A cada ano que passa a produção industrial brasileira vem se mostrando mais presente. Mesmo com todas as dificuldades, o setor segue firme para a expansão. No entanto, foi publicado, recentemente, que a produção da indústria sofre um recuo em oito dos 15 locais pesquisados em janeiro. Veja abaixo mais detalhes sobre esse assunto.
Recuo da produção industrial ocorreu em algumas localidades
Essa atualização foi feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional).
Na última semana, o IBGE divulgou que a indústria brasileira sofreu um recuo de 0,3% em janeiro. Essa porcentagem faz parte da média brasileira. Atualmente, o estudo descreve, de maneira mais detalhada, o resultado pelos diferentes locais acompanhados pela pesquisa.
A título de comparação, se analisarmos o mês de dezembro, os piores desempenhos foram do Rio Grande do Sul (-3,4%), São Paulo (-3,1%) e Mato Grosso (-2,0%).
Agora, quando mudamos a perspectiva da análise e consideramos os melhores desempenhos, temos o Espírito Santo (18,6%) e Pernambuco (17,3%) em destaque.
Quais outras mudanças ocorrem para haver essa atualização?
Primeiro, vale lembrar que essa é a primeira divulgação da PIM regional após a reestruturação das pesquisas do setor industrial no IBGE. Em todas as atualizações é incluído uma nova amostra de empresas, inclusão e exclusão de atividades e alterações nos preços dos produtos.
Para as pesquisas regionais visa que a produção da indústria sofre um recuo, há a inclusão de dados locais para mais três Estados brasileiros, a saber: Rio Grande do Sul, Maranhão e Mato Grosso do Sul.
Até o ano de 2014, a pesquisa considerava Estados que tivessem pelo menos 1% de valor de transformação industrial (VTI). Agora, se dá a partir de 0,5%. Para esses Estados, ainda só há dados para comparação anual.
Quando é comparado com janeiro de 2022, informações disponíveis dos dezoito locais, sete apresentaram alta. Inclusive, nesse período a indústria nacional avançou 0,3%, segundo o IBGE.
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