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Os pagamentos do Bolsa Família de maio começaram nesta segunda-feira, dia 19, e seguem de forma escalonada até o fim do mês.
A Caixa Econômica Federal é responsável por liberar os valores, que variam conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário.
Famílias de baixa renda que estão no Cadastro Único (CadÚnico) devem ficar atentas às datas, condições de recebimento e às novas regras anunciadas pelo Governo Federal.
Neste mês, os depósitos seguem até o dia 30 de maio.
A distribuição é feita nos últimos 10 dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando os pagamentos costumam ser antecipados por conta das festas de fim de ano.
Calendário completo do Bolsa Família de maio
Confira abaixo as datas de pagamento conforme o final do NIS:
- Final 1: 19 de maio (segunda-feira)
- Final 2: 20 de maio (terça-feira)
- Final 3: 21 de maio (quarta-feira)
- Final 4: 22 de maio (quinta-feira)
- Final 5: 23 de maio (sexta-feira)
- Final 6: 26 de maio (segunda-feira)
- Final 7: 27 de maio (terça-feira)
- Final 8: 28 de maio (quarta-feira)
- Final 9: 29 de maio (quinta-feira)
- Final 0: 30 de maio (sexta-feira)
É importante acompanhar o cronograma para não perder o prazo nem enfrentar transtornos desnecessários no momento do saque ou movimentação do valor.
Quem tem direito ao Bolsa Família de maio
Para receber o Bolsa Família de maio, é preciso atender a uma regra principal: a renda mensal por pessoa da família deve ser de, no máximo, R$ 218.
Para saber se sua família se encaixa, basta somar todos os rendimentos do mês e dividir pelo número de moradores da casa.
Se o valor por pessoa for menor que R$ 218, a família tem direito ao benefício.
Além disso, o programa exige algumas contrapartidas para continuar com os pagamentos:
- Crianças e adolescentes devem estar matriculados na escola e com frequência regular;
- Gestantes precisam fazer o acompanhamento pré-natal;
- Todas as pessoas da família devem manter as carteiras de vacinação atualizadas.
Essas exigências têm como objetivo estimular o acesso à educação e aos cuidados com a saúde, ajudando na melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas.
Como se cadastrar para receber o Bolsa Família
Quem ainda não recebe o Bolsa Família, mas se enquadra nas regras, precisa se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico).
Esse cadastro é a porta de entrada para a maioria dos programas sociais do governo.
Mas é importante entender que o simples fato de estar no CadÚnico não garante o recebimento automático do Bolsa Família.
Após a inscrição, o governo faz uma análise para verificar se a família cumpre todos os critérios do programa.
A inscrição pode ser feita no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da sua cidade.
É necessário apresentar documentos de todos os moradores da casa, como CPF, RG, título de eleitor e comprovantes de renda e residência.
Como sacar o Bolsa Família de maio
Os beneficiários não precisam ir até uma agência da Caixa para movimentar o dinheiro.
O valor do Bolsa Família de maio pode ser acessado de diversas maneiras:
- Pelo aplicativo Caixa Tem, disponível para Android e iOS;
- Pelo internet banking da Caixa;
- Com o cartão do programa, em compras com débito direto em estabelecimentos comerciais;
- Em caixas eletrônicos, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências da Caixa Econômica Federal.
A movimentação pelo celular tem sido cada vez mais utilizada, pois evita filas e permite o acesso ao benefício de forma rápida e segura.
Novas regras: o que muda a partir de junho
Uma mudança importante entra em vigor a partir de junho e deve impactar quem ultrapassou o limite de renda permitido para entrar no programa, mas ainda está em situação de vulnerabilidade.
Trata-se da chamada Regra de Proteção.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a partir de julho, famílias cuja renda por pessoa ficar entre R$ 218 e R$ 706 poderão continuar recebendo o Bolsa Família, mas com valor reduzido.
Nesses casos, o pagamento será cortado pela metade e poderá durar por até 12 meses.
Essa medida foi criada para dar segurança às famílias que começam a melhorar sua renda, especialmente quando conseguem um emprego com carteira assinada ou formalizam algum tipo de trabalho.
Há, no entanto, exceções:
- Famílias com aposentadorias, pensões ou que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) poderão permanecer apenas por dois meses;
- Famílias com pessoas com deficiência que recebem o BPC poderão permanecer por até 12 meses, já que esses benefícios exigem reavaliações periódicas;
- Famílias que já estavam nas regras antigas do Bolsa Família antes de junho de 2025 poderão continuar recebendo por até 24 meses.
Ao final desse período, se a renda continuar acima do limite, o benefício será encerrado.
No entanto, segundo o governo, se a família voltar a se encaixar nos critérios de pobreza, o Bolsa Família poderá ser retomado integralmente, com prioridade no chamado Retorno Garantido, válido por até 36 meses.
Atenção às regras para não perder o benefício
O programa tem critérios para garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.
Por isso, é fundamental manter os dados atualizados no CadÚnico e seguir as exigências estabelecidas, como a frequência escolar e os cuidados com a saúde.
Ficar atento a essas mudanças é essencial para não ser pego de surpresa e garantir o recebimento do benefício.
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