Uma pesquisa da Federação Nacional de Seguros Gerais, a FenSeg, mostrou que cresceu a contratação de seguros residenciais no Brasil nos últimos anos. Esses dados são resultados de uma série histórica de quatro anos de pesquisa, mais precisamente entre os anos de 2017 para 2021. Ademais, a FenSeg demonstra que a tendência é de aumento para os próximos anos.
O crescimento em números
O principal indicador da pesquisa faz referência ao Índice de Penetração (IP), que diz respeito a contratação de seguros residenciais.
Nesse sentido, o levantamento afirmou que o aumento no número de contratações foi de 255 nos quatro anos de pesquisa. Outro detalhe importante é que a participação de contratação era 13,6% em 2017 e subiu para 17%.
Isso representa que ao final da pesquisa, o Brasil possuía um total de 12,7 milhões de casas protegidas por um sistema de segurança residencial.
Apenas no período do levantamento, cerca de 2,8 milhões de residências que antes não tinham seguro, passaram a ter. Trata-se de um aumento muito importante para o setor.
De acordo com o presidente da comissão de seguros patrimoniais da FenSeg, Jarbas Medeiros, trata-se de uma importante inclusão sectária.
Ademais, Medeiros também destacou que as áreas que mais cresceram em número de contratações chegaram a esses números por conta de uma conscientização da população, quanto à contratação de serviços de segurança.
O crescimento por região
O levantamento mostrou que a região do país com maior presença de crescimento em contratações foi a região Sul do país. Mais precisamente, a pesquisa indicou que o aumento foi em 29,7% nessa região.
Em segundo lugar, temos a região Sudeste, que registrou crescimento de 22,3% em novas contratações. As demais regiões também demonstraram aumento.
No caso, o Centro-Oeste registrou aumento de 12,9% ao passo que o Nordeste e o Norte tiveram 7% e 4,6% de aumento, respectivamente.
Quanto aos estados, o destaque vai para o Rio Grande do Sul que lidera a lista de novas contratações. Logo em seguida vem o estado de São Paulo, que apresenta 29% de contratações e depois Santa Catarina com 27,1%;