A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito alcançou um recorde de seis anos, atingindo a marca de 430,5% em março, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central (BC). O aumento de 13,1 pontos percentuais em relação a fevereiro e 71,4 pontos percentuais nos últimos 12 meses, tem gerado discussões sobre a imposição de um limite de juros para essa modalidade de crédito pelo governo federal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, formalizaram a criação de um grupo de trabalho em conjunto com o Banco Central. O objetivo é debater os motivos e possíveis soluções para os juros elevados do cartão de crédito.
Enquanto isso, a taxa do cheque especial caiu 5,1 pontos percentuais em relação a fevereiro, de 134,2% para 129,1% ao ano. Ambas as modalidades são opções emergenciais de crédito, usadas frequentemente em momentos de dificuldades financeiras. Desde janeiro de 2020, o BC limita os juros do cheque especial a 8% ao mês (151,82% ao ano).
Taxa de juros do rotativo pode se transformar em dívida insana
Dívida de 500 reais no cartão de crédito pode se transformar em um débito de quase 2 milhões de reais após cinco anos na taxa atual de juros do rotativo.
Essa informação alarmante é resultado de cálculos realizados pela Associação Nacional de Executivos (Anefac) e ainda de acordo com a associação, uma dívida de 10 mil reais no rotativo do cartão pode chegar a mais de 37 milhões de reais.
Então, para conferir dicas de como se livrar das dívidas com um bom controle financeiro, basta continuar a leitura.
Como evitar a utilização do rotativo e o acúmulo de dívidas
Embora seja um alerta preocupante, existem medidas para evitar o acúmulo de dívidas no cartão de crédito. Especialistas recomendam que, ao se endividar, o cliente procure por modalidades de crédito com prazos maiores e taxas menores, como o crédito pessoal para sair do rotativo.
Além disso, quando o cliente entra no rotativo, o banco pode oferecer condições com juros menores para que ele faça o parcelamento.
Desde abril de 2017, os bancos são obrigados a transferir a dívida do rotativo para uma linha de crédito parcelada após um mês. No entanto, é preciso cautela ao parcelar a dívida, pois os juros do parcelamento também são altos.
Com isso em mente, confira agora as principais dicas para conseguir um maior controle financeiro e se livrar das dívidas.
Identifique primeiro a fonte do descontrole financeiro
Para evitar dívidas, é importante que o cliente compreenda como chegou ao descontrole financeiro antes de tentar negociar. Caso contrário, ele também não conseguirá arcar com as prestações.
É fundamental estabelecer um “teto de gastos” para o cartão, que seja inferior ao limite total disponibilizado pela operadora. Além disso, é importante acompanhar sempre a fatura, conferindo compras parceladas e se os valores lançados estão corretos.
Usufrua dos parcelamentos com cautela
Outra dica fundamental é se atentar às compras parceladas, pois a soma de todas elas pode comprometer grande parte do seu orçamento mensal.
Dessa forma, é essencial evitar compras por impulso e fazer uso consciente do cartão, comprando somente quando necessário.
Verificar se o cartão possui anuidade ou outras tarifas também é uma medida importante, afinal, na maioria dos casos, vale a pena procurar alternativas sem custo.
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