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Foi publicamente divulgada a lista de credores das Americanas em meio a um processo de recuperação judicial pela qual a varejista está iniciando. Quer saber mais? Confira aqui no Guia do Ex-Negativado.
Crise nas Americanas
Na última semana, as Americanas anunciaram um rombo contábil no valor de R$ 20 bilhões, mas que nem sequer era metade do valor total dos débitos da empresa líder do varejo no Brasil.
Com a explosão dessa “bomba” no mercado, a empresa abriu suas contas publicamente e confirmou ter cerca de R$ 43 bilhões em dívidas, entrando rapidamente com um pedido de recuperação judicial.
Em meio a uma dívida total tão alta, as Americanas possuem 7.967 nomes credores de diferentes segmentos. Porém, os que mais têm dinheiro a receber da empresa são bancos.
Quais são os credores das Americanas? Veja os principais nomes
A lista conta com quase 8 mil empresas que possuem algum valor a receber das Americanas, mas os 10 maiores credores são os seguintes:
- Bradesco: R$ 4,5 bilhões
- Santander: R$ 3,6 bilhões
- BTG Pactual: R$ 3,5 bilhões
- JSM Global: R$ 3,4 bilhões
- Banco Votorantim: R$ 3,2 bilhões
- B2W Lux (marketplace da Americanas): R$ 3,2 bilhões
- Itaú Unibanco: R$ 2,7 bilhões
- Banco Safra: R$ 2,5 bilhões
- Banco do Brasil: R$ 1,3 bilhão
- Samsung: R$ 1,02 bilhão
Além do Banco do Brasil, há também grandes dívidas com outros bancos públicos, como por exemplo R$ 501 milhões para a Caixa e R$ 276 milhões para o BNDES.
Veja aqui a lista de credores das Americanas no PDF (lista completa).
O que a Americanas precisa fazer para sair da recuperação judicial?
A maneira mais comum é através da aprovação e implementação de um plano de recuperação.
Este plano precisa detalhar todas as ações que a empresa deve tomar para sanar suas dívidas e se reestruturar financeiramente. Ele é desenvolvido pelos administradores da empresa em conjunto com seus credores e deve ser aprovado pelo juiz responsável pelo processo.
Uma vez aprovado, o plano de recuperação é implementado e a empresa tem um período determinado para cumprir as metas estabelecidas no planejamento traçado previamente.
Caso a empresa consiga cumprir as metas estabelecidas no plano e pagar suas dívidas, ela pode sair do processo de recuperação judicial e continuar operando normalmente.
Mas, se não conseguir cumprir as metas, pode ser necessário recorrer a outras medidas, como a falência.
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