O que acontece se não pagar uma dívida renegociada?

11/08/2022

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Em meio a um momento em que uma grande parcela dos consumidores está negativada, renegociar débitos é uma saída que pode significar alívio financeiro. Mas e quando não consegue pagar uma dívida renegociada, o que acontece? É o que o Guia do Ex-Negativado te explica neste post.

Renegociar uma dívida pode significar alívio no momento de extinguir uma dívida que está sujando seu nome em órgãos de proteção ao crédito, como por exemplo SPC e Serasa, e principalmente dificultando sua vida financeira na busca por produtos e serviços em bancos.

Dessa forma, uma renegociação significa que seu nome sairá da lista de inadimplentes por conta desse débito específico. Porém, não se engane ao acreditar que será a solução de todos os seus problemas.

O que acontece se não pagar uma dívida renegociada?

Antes de mais nada, é fundamental ter ciência de que renegociar um débito nada mais é do que extinguir a dívida antiga criando uma nova.

Ou seja, o consumidor continuará endividado, porém com um novo débito formado com valores, taxas de juros e prazo de pagamento diferentes, que devem ser mais favoráveis para valer a pena.

De toda forma, uma dívida renegociada que não é paga pode causar grandes transtornos, inclusive ainda maiores, para o consumidor.

Isto porque, além de perder todas as vantagens alcançadas com a renegociação, os juros podem fazer com que os prejuízos financeiros se tornem ainda maiores.

É como explica o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-SP, Marco Antonio Araujo Junior ao UOL Economia:

“O devedor pode perder todos os benefícios obtidos na renegociação e ainda sofrer com a cobrança de juros, o que torna a dívida original ainda maior. (…) “Fazer uma renegociação malfeita é muito pior do que estar endividado”.

O que acontece se não pagar uma dívida renegociada?
O que acontece se não pagar uma dívida renegociada? (Foto: Canva Pro)

Cuidado no momento de renegociar seu débito, pois pode piorar sua situação

É fundamental destacar que uma renegociação mal feita pode se tornar ainda pior do que estar endividado com o débito original.

Isso pode ocorrer quando a nova dívida gerada, no momento em que renegociou o débito antigo, passa a ter juros mais altos ou com um número de parcelas maior que pode fazer com que o valor aumente.

Como explicado anteriormente, a situação pode piorar ainda mais se não cumprir à risca o pagamento da nova dívida com a qual se comprometeu.

Também vale destacar que mesmo que o consumidor tenha esperado cinco anos para renegociar a dívida, saindo da lista de inadimplentes, o prazo voltará a contar do zero outra vez com a renegociação que pode, sim, negativar mais uma vez o seu CPF.

Prazo de carência pode ser uma saída para o consumidor

Para quem está com dificuldades de iniciar o pagamento de uma dívida neste momento, é possível solicitar um prazo de carência ao banco para começar a pagar o débito renegociado.

Alguns bancos, inclusive, já oferecem esse prazo automaticamente no momento de escolher a sua forma de pagamento. É o caso do Itaú, que garante pouco mais de um mês de carência para o consumidor recomeçar a pagar suas dívidas.

O gestor comercial da HPN Invest, Paulo Brito, afirma que essa é uma saída que pode significar mais conforto ao consumidor e que provavelmente será aceita pelos bancos.

“Alguns bancos dão esse prazo ao devedor para ele poder acertar as contas. Para o banco é vantagem conseguir o pagamento, porque muitas vezes ele já tem esse crédito incorporado no seu balanço como sendo um prejuízo”.

Por fim, detalhamos o que acontece quando uma dívida renegociada não é paga, com seus perigos. Dessa forma, ressaltamos que só é interessante partir para uma renegociação quando possuir fundos necessários para amortizar a nova dívida ao longo do tempo.

Avatar de Victor Freitas

Jornalista com especialização em “técnicas de SEO”, pela Universidade Rock Content; também com cursos concluídos na área de economia e finanças na FGV, como os seguintes: “Como fazer Investimentos 1 e 2”, “Como gastar conscientemente” e “Como organizar o orçamento familiar”. Sou redator e editor em portais com temáticas de finanças, cidadania, economia, política, cultura e esportes. Contato profissional: [email protected]

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