Brasil teve um aumento de 23% nas exportações de carne de frango em março

O mês de março foi um mês interessante quanto às exportações de proteína animal. Isso porque os dados da Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA, apontam que a exportação de frango cresceu em março. No caso, o registro mostrou que as vendas do comércio exterior em março de 2023 foram 22,9% maiores que o mesmo período em 2022.

Aumento das exportações em números

A Secretaria de Comércio Exterior, a Secex, junto a ABPA registraram o total de 514,6 mil toneladas de carne de frango in natura e processada em março de 2023.

Como mencionamos, essa quantidade representou quase 23% com relação ao mesmo período no ano anterior. Ademais, houve um aumento de 27,23% na receita com os embarques no mesmo período.

Essa porcentagem representou um montante que chegou a US$ 980,5 milhões para o mercado brasileiro de exportação de carne de frango.

Nesse contexto, a China se destaca como principal destino dessas proteínas, com um total de 187,9 mil toneladas a mais que o ano passado. Esse total representa um aumento de 24,5%.

Outros países também apresentaram maior demanda pela carne de frangos do Brasil e também registraram aumentos. Por exemplo, a Arábia Saudita demandou +69,9% dessa proteína com relação ao ano passado no mesmo período.

Já a Coreia do Sul teve um aumento de 43,7% na demanda. Isso sem falar na União Europeia que no total demandou +24,1% este ano.

Fatores que fizeram aumentar a demanda

Em nota, o presidente da ABPA afirmou que os países que lideraram a demanda pela carne de frango, apresentaram esse aumento justamente num momento em que o Brasil teve condições de suprir a necessidade.

Nesse sentido, ficou claro que havia uma menção ao contexto dessa maior demanda pelas aves brasileiras.

No caso, exportação de frango cresceu, agora é representativo porque há baixa oferta da carne de frango em países do Hemisfério norte.

Isso porque há registros de focos de influenza aviária em alguns dos grandes exportadores de carne de frango. Dito isso, o Brasil ganhou vantagem competitiva e pôde comercializar o produto com maior liberdade para diversos países.

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