A falência decretada do Silicon Valley Bank, banco digital norte-americano ligado a empresas de tecnologia, e do Signature Bank, tem causado preocupação no mundo inteiro e no Brasil não é diferente. Afinal, será que o C6 Bank vai falir? Entenda aqui no Guia do Ex-Negativado.
C6 Bank é um dos principais nomes do mercado brasileiro no segmento de bancos digitais, concorrendo de frente com instituições financeiras renomadas como Nubank e Banco Inter, que lideram o ranking de clientes ativos em contas 100% online no país.
Em crescimento exponencial ano após ano, o C6 é um nome levantado por usuários com preocupação justamente pelo fato de ter uma grande base de clientes na Internet.
O motivo da grande preocupação é pela falência do Signature Bank, que teve sua quebra decretada pelo FED (Banco Central dos Estados Unidos) apenas dois dias após o SVB ter falido.
A situação já recorrente pode ter impacto significativo em setores de startups e tecnologia ao redor do mundo, apesar de especialistas não acreditarem em um ‘contágio’ mais amplo no mercado financeiro mundial.
Qual é a situação do C6 Bank hoje?
Em 2023, o C6 passa por uma mudança de rota em sua atuação no mercado brasileiro. Tanto é que demitiu 500 pessoas nos primeiros dois meses de 2023.
No entanto, a demissão em massa nos setores de tecnologia, design, recursos humanos e produtos não tem nenhuma relação com a quebra do banco norte-americano.
De acordo com a própria assessoria do C6 Bank, em afirmações para a imprensa, o corte no quadro de colaboradores foi uma “movimentação operacional normal”.
O objetivo seria com o foco em uma mudança nos investimentos, passando a apostar no aprimoramento das operações em experiências dos usuários, e não mais apenas no desenvolvimento de produtos e serviços.
O C6 Bank vai falir?
Hoje é possível afirmar que não, pois não há informações ou dados ligados ao C6 Bank que indiquem essa drástica possibilidade no momento.
Como uma empresa privada, há questões financeiras que podem gerar dificuldades, tal como ocorre em qualquer outra instituição.
Sobre as demissões realizadas, o próprio C6 já informou, em nota à imprensa, que fechará 2023 com 800 novos contratados. Ou seja, 300 a mais do que o número de pessoas demitidas.
“O C6 Bank permanece com 400 vagas abertas e deve encerrar 2023 com 800 contratações. O número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados. Nos próximos meses, o grupo ocupará dois novos escritórios na região dos Jardins, em São Paulo, para poder acomodar seus colaboradores”.
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