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Como denunciar assédio moral no trabalho? Veja isso e o suposto caso de Michele Bolsonaro

06/02/2023

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Como denunciar assédio moral no trabalho? Situação ocorre em diferentes ambientes de trabalho e pode ter ocorrido no Palácio do Planalto.

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Como denunciar assédio moral no trabalho – Na última sexta-feira vieram à tona inúmeras denúncias que envolvem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Dentre elas, estão algumas que envolvem conduta de assédio contra funcionários do Planalto. Isso, por sua vez, também levanta uma importante pergunta: como denunciar assédio moral no trabalho?

Para entender melhor o caso e o que fazer diante de uma situação de assédio no ambiente de trabalho, continue lendo. O Guia do Ex-Negativado reuniu todas as informações das quais você precisa saber.

Reportagem apura assédio moral no trabalho promovido no Planalto durante governo Bolsonaro

No último dia 3, o jornal Metrópoles publicou uma longa reportagem que analisa a conduta da família Bolsonaro, durante o último governo, dentro do Palácio do Planalto, residência oficial da presidência.

No centro da investigação, que conta com uma série de depoimentos anônimos de ex-funcionários do Planalto, está a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Entre esquemas de “rachadinhas”, brigas com os filhos de Jair Bolsonaro e desvios de alimentos pagos com o dinheiro público, denúncias de assédio moral no trabalho também ganham destaque.

Segundo depoimentos reunidos pelo jornal Metrópoles, o tratamento dispensado pela ex-primeira-dama aos funcionários era bastante negativo, conforme destaca a reportagem:

Descrita como uma pessoa temperamental, de humores que mudavam de supetão, Michelle costumava destratar a equipe de funcionários escalada para auxiliá-la. Algumas assessoras chegaram a pedir para deixar o trabalho, queixando-se da maneira como eram tratadas.

Aliás, esse tratamento não se limitava aos funcionários que trabalhavam próximos à Michelle. Também se voltava aos demais trabalhadores, como os da equipe de limpeza e jardinagem.

O “pastor-capeta” e os episódios de assédio

Os maus tratamentos não tinham apenas Michelle como autora. Conforme apurou o Metrópoles, eles continuaram e até se tornaram mais constantes após a contratação do pastor Francisco de Assis Castelo Branco.

Castelo Branco, um pastor íntimo da família Bolsonaro, fora contratado para comandar as equipes que trabalhavam no Palácio. Contudo, relatos apontam que seu comportamento era negativo e assediador.

Segundo a reportagem do Metrópoles,

Teve gente que foi mandada embora porque levou para casa algumas mangas do pomar do palácio – o que antes da chegada dele era algo corriqueiro.

Além disso, os depoimentos reunidos pelo Metrópoles, ele constantemente ameaçava os funcionários de demissão e afirmava, sempre, que a primeira-dama tinha conhecimento dos seus atos e que o apoiava.

O comportamento de Castelo Branco lhe rendeu, então, o apelido de “pastor-capeta” dentre os funcionários do Palácio do Planalto. Conforme um dos depoimentos

As pessoas já iam trabalhar lá oprimidas, sem saber se iriam voltar trabalhando ou não. Ele fazia questão de dizer que a primeira-dama tinha conhecimento (…) deixava isso bem claro, e ainda com ar de deboche.

Confira, abaixo, um dos vídeos com depoimentos reunidos pelo jornal Metrópoles.

Além dos comportamentos já relatados acima, o “pastor-capeta” também proibia os funcionários de portarem celular, mas sem dar uma alternativa para contatos de urgência. Igualmente, forçava desvios de função, destratava os funcionários e ameaçava cortar benefícios dados a eles, como lanches.

Como denunciar o assédio moral no trabalho?

O assédio moral, infelizmente, é mais comum do que imaginamos. E ele se revela de diferentes formas. Por exemplo, pela imposição de metas abusivas e impossíveis de alcançar.

Igualmente, pelo controle do uso do banheiro, impedimento de realização de intervalos, xingamentos e humilhações. Ainda, apelidos jocosos, dentre outras coisas.

Mas como denunciar o assédio moral no trabalho? O melhor a se fazer, neste caso, é buscar ajuda do sindicato da sua categoria. Ele é o órgão responsável por representar os trabalhadores e defender seus direitos.

O sindicato, então, buscará auxílio do Ministério Público do Trabalho (MPT), que realiza a investigação e toma as medidas necessárias para punir o assediador e, consequentemente, evitar novos episódios de assédio.

Avatar de Ana Follmann

Assim como Caetano Veloso, sou uma otimista por determinação. Formada em Direito pela UFPR, especializada em Direito do Trabalho e produtora de conteúdo desde 2018 em nichos diversos e que aguçam minha curiosidade. Também tenho Contato profissional que é: [email protected]

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