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A conta de luz mais cara já é uma realidade para os brasileiros desde ontem, domingo (1º).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, que representa um custo adicional nas faturas de energia durante o mês de junho.
Isso significa que os consumidores vão pagar R$ 4,46 a mais a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
O principal motivo para essa cobrança extra é a redução no volume de água que chega aos reservatórios, o que prejudica a geração de energia nas hidrelétricas.
Por que a conta de luz mais cara foi ativada?
De acordo com a Aneel, os reservatórios estão com níveis de água abaixo da média para este período do ano.
Quando isso acontece, a produção de energia nas hidrelétricas diminui.
Para suprir essa demanda, o sistema elétrico nacional precisa acionar usinas termelétricas, que são mais caras porque utilizam combustíveis como gás, diesel ou carvão.
Esse cenário pressiona os custos de geração e, consequentemente, reflete diretamente nas tarifas pagas pelos consumidores.
O que significa a bandeira vermelha patamar 1?
O sistema de bandeiras tarifárias funciona como um sinal que informa se há ou não custos adicionais na geração de energia.
Quando está verde, não há cobrança extra. Já a bandeira amarela ou vermelha indica condições menos favoráveis, com aumento nas despesas de produção.
No caso da bandeira vermelha patamar 1, que entrou em vigor no dia 1º de junho, o acréscimo é de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
Isso representa, por exemplo, um aumento de aproximadamente R$ 11,15 para quem consome 250 kWh no mês.
As bandeiras
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores o custo real da geração de energia no país.
Ele funciona como um sinal de alerta: quanto mais cara e difícil é gerar energia, mais alta é a tarifa aplicada.
- Bandeira verde: condições favoráveis, sem custo extra.
- Bandeira amarela: cobrança de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
- Bandeira vermelha patamar 1: cobrança de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.
- Bandeira vermelha patamar 2: caso a situação piore, a cobrança pode subir para R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.
Como tentar reduzir o impacto da conta de luz mais cara?
Diante desse cenário, a própria Aneel recomenda que os consumidores adotem práticas para reduzir o consumo de energia elétrica, evitando um impacto maior nas contas.
Algumas medidas simples podem ajudar:
- Desligue aparelhos da tomada quando não estiverem em uso, especialmente eletrônicos que ficam no modo stand-by (como TVs e carregadores).
- Reduza o tempo no banho com chuveiro elétrico, que é um dos maiores vilões do consumo.
- Use lâmpadas de LED, que consomem até 80% menos energia e duram mais.
- Aproveite a luz natural durante o dia. Abra cortinas e janelas para reduzir o uso de iluminação elétrica.
- Evite usar aparelhos como ferro de passar e máquinas de lavar em pequenas quantidades. Prefira acumular roupas e roupas de cama para usar esses equipamentos de uma só vez.
- Cheque a borracha da geladeira. Vedação ruim faz o aparelho gastar muito mais.
- Ar-condicionado e aquecedores devem ser usados com cautela. São aparelhos que consomem bastante energia. Sempre que possível, prefira ventilar os ambientes de forma natural.
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