A MAPFRE, multinacional espanhola de seguros e finanças, introduziu uma política de licença parental inovadora no Brasil. A empresa desenvolveu diretrizes que propõem um retorno gradual para mães e pais após o nascimento ou adoção de seus filhos. Nesse contexto estão inseridos 6 horas na jornada de trabalho e até home office por um período.
Nova política adotada para licença parental
A nova política permite que os pais trabalhem em jornada reduzida e tenham mais dias de trabalho remoto, após o período oficial de licença.
Após seis meses de licença-maternidade para mulheres e 20 dias de licença-paternidade para homens, os colaboradores poderão trabalhar seis horas por cerca de um mês, sem redução salarial ou de benefícios.
Posteriormente, as mães poderão trabalhar três dias por semana em casa por até um ano, enquanto os pais terão essa opção por até seis meses.
A flexibilidade busca promover um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, contribuindo para o bem-estar geral e o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores.
Francisco Labourt, diretor de Recursos Humanos da MAPFRE, ressalta que modelos flexíveis de licença maternidade e paternidade promovem um ambiente de trabalho saudável, reconhecendo as responsabilidades e necessidades dos pais que trabalham.
Outras empresas expandindo os benefícios
Diversas empresas renomadas, incluindo Shell, Haleon, JTI e JP Morgan, estão reconhecendo cada vez mais a importância de apoiar os pais e estão expandindo seus benefícios de licença parental.
A Haleon elevou a licença parental para seis meses remunerados, tanto para pais quanto para mães, visando equilibrar vida familiar e profissional.
O JP Morgan implementou uma nova política de 16 semanas de licença parental remunerada para todos os funcionários, apoiando as responsabilidades familiares.
A Shell, por sua vez, estendeu a licença-paternidade remunerada de 20 dias para oito semanas, permitindo uma transição suave para a nova dinâmica familiar.
A JTI oferece 20 semanas de licença ao cuidador primário e 4 semanas ao cuidador secundário em casos de casais LGBTQIAP+ ou casais de funcionários, adotando uma abordagem inclusiva.
Crédito: Forbes