Call us now:
Empréstimo consignado do Bolsa Família – O novo ano já chegou e o presidente eleito Lula (PT) assumiu como chefe de estado do Brasil pelos próximos quatro anos. Com um novo governo, mudanças ocorrerão, algumas delas de forma gradativa e outras com caráter emergencial. E sobre o empréstimo consignado do Bolsa família, vai existir? Entenda agora aqui no Guia do Ex-Negativado.
Mudança de Auxílio Brasil para Bolsa Família
Como falamos em alterações que acontecerão de forma urgente, uma delas é o retorno do Bolsa Família, promessa de campanha do novo presidente do Brasil.
A mudança já foi aprovada no Congresso Nacional no final de dezembro, bem como os novos valores fixos: R$ 600 mais R$ 150 adicional por criança de até seis anos na família.
Com o retorno do Bolsa Família, as políticas sociais também mudarão com Lula no comando. Ideias que já haviam sido aplicadas pelo presidente em outras gestões voltarão a ser feitas, e algumas práticas da gestão Jair Bolsonaro (PL) podem ser removidas.
Afinal, o empréstimo consignado do Bolsa Família vai existir em 2023?
Neste começo de 2023, o consignado pode continuar sendo contratado sem nenhum problema. Afinal de contas, a Lei 14.431, sancionada por Bolsonaro em 3 de agosto de 2022, continua em vigor por tempo indeterminado.
Porém, ainda não é possível afirmar se a oferta de consignado continuará em vigor por muito mais tempo. O mais provável é que pelo menos algumas grandes mudanças ocorram, inclusive com a possibilidade do fim desse produto de crédito.
Por que o consignado do Bolsa Família pode acabar?
A equipe econômica do governo Lula identificou o empréstimo consignado como prejudicial para a maior parte das famílias que fez a contratação do produto.
Um motivo seria a taxa de juros que é considerada como elevada (até 3,50% por mês).
Segundo o levantamento feito pela equipe que participou da transição de governo, parte dos beneficiários recorreu ao financiamento para pagar contas emergenciais, como comida, gastos mensais e até compras de final de ano.
Entretanto, a dívida permanece sendo cobrada mensalmente, por até dois anos, comprometendo até 40% do benefício mensal pago pelo governo.
O jornal Folha de S. Paulo publicou um trecho do documento emitido pela equipe de Lula sobre o assunto:
“Essas pessoas terão até 40% do seu benefício comprometido. Essa medida, claramente eleitoreira, vai na contramão das políticas de proteção social, comprometendo benefícios futuros”.
Outro motivo é que mesmo que os beneficiários saiam do programa, a dívida contraída no empréstimo consignado precisará sendo paga com recursos próprios, o que é visto como uma possibilidade de superendividamento para famílias carentes.
Calendário do Bolsa Família
Quer receber mais notícias em primeira mão?
Entre para o grupo VIP do Guia do Ex-Negativado e receba dicas para melhorar sua relação com o dinheiro. Tenha ainda novidades, promoções e muito mais!
Clique aqui e acesse gratuitamente o nosso grupo VIP no WhatsApp!