Ex-CEO da Americanas diz como descobriu rombo de até R$ 40 bilhões

Ex-CEO Americanas e o rombo – As Lojas Americanas passam momento crítico da sua longa história no mercado varejista brasileiro, após a revelação de um rombo bilionário em suas contas. O Ex-CEO da Americanas, Sergio Rial, falou pela primeira vez sobre o caso. Fique atualizado aqui no Guia do Ex-Negativado.

Entenda a crise das Americanas

Na quarta-feira da semana passada, dia 12 de janeiro, o ex-CEO da Americanas deu a notícia impactante de que a empresa está enfrentando um déficit financeiro sem precedentes, no valor de R$ 20 bilhões, que pode se agravar até R$ 40 bilhões.

Essa notícia foi recebida com surpresa e preocupação pelo mercado, resultando em uma queda significativa das ações da varejista.

Diante dessa situação sem precedentes na empresa, os acionistas estão buscando soluções extremas para lidar com a crise financeira, uma das opções levantadas é a recuperação judicial.

Em meio ao caos vivido pela Americanas, Rial falou ao público.

O que disse o ex-CEO da Americanas sobre o rombo?

Através da sua conta oficial no LinkedIn, Sergio Rial falou publicamente acerca do curto período em que presidiu a Americanas e afirma que precisou apenas de nove dias na chefia da empresa para descobrir o rombo e entender a necessidade de uma mudança de rota para correção dos problemas.

“Coube-me, como executivo-líder, primeiro entrevistar executivos remanescente, questionar e entender quaisquer preocupações e novas perspectivas. Nessas conversas, informações e dúvidas foram compartilhadas e com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo CFO, Andre Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade! Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia.

Portanto, com a conclusão do diagnóstico inicial, surgiu a necessidade premente de correção de rota. E essa correção partiu da transparência e do apoio incondicional que recebi do CA e dos acionistas de referência. Aqui, minha segunda reflexão: ser líder não é ser corajoso, mas ser responsável e ético; não é ser herói ou heroína, mas ter a resiliência para defender a verdade e fazer o que é certo”.

Ele diz ainda que pediu para sair justamente por causa da situação que encontrou e que é diferente do que ele queria encontrar na empresa.

“Quanto à minha saída, ela decorre do entendimento da necessidade de abrir espaço para que a empresa pudesse se reestruturar de um ponto de partida totalmente distinto do que eu esperava encontrar”.

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