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Golpe do WhatsApp pedindo dinheiro – O Tribunal de Justiça de São Paulo tomou uma decisão que responsabiliza o Facebook (Meta), empresa controladora do WhatsApp, por danos morais a um advogado, João Vitor Rossi. A plataforma foi condenada a indenizar o profissional em R$ 5.000, após não suspender uma conta de perfil que estava sendo usada para aplicar golpes usando fotos de Rossi.
A comarca de Santa Adélia-SP já havia imposto uma multa diária de R$ 200 ao WhatsApp, com limite máximo de R$ 5.000, para cada dia em que a conta do golpista permanecesse ativa.
O aplicativo de mensagens recorreu em segunda instância, mas o tribunal manteve a decisão original.
O WhatsApp alegou não ter capacidade técnica de cancelar a linha telefônica do estelionatário, porém, o advogado João Vitor Rossi rebateu afirmando que havia solicitado a suspensão da conta, seguindo os termos de uso da plataforma.
Golpe do WhatsApp pedindo dinheiro: caso foi levado à Justiça no início do ano
O caso foi levado à Justiça depois que o golpista tentou enganar os familiares de Rossi, ainda no início ano, solicitando um empréstimo no valor de R$ 1.450.
Apesar dos inúmeros pedidos de remoção enviados pelo advogado, o WhatsApp não suspendeu a conta do criminoso.
O juiz concedeu uma liminar reconhecendo a possibilidade técnica de remoção e apontou o risco de danos materiais causados por fraudes.
Até o momento, a indenização não foi paga pela plataforma e a conta do golpista permanece ativa, agora utilizando a foto de outro indivíduo. Ao que tudo indica, pronto para aplicar novos golpes.
Responsabilidade das empresas
O caso levanta questões sobre a responsabilidade das empresas em relação à segurança de seus usuários e sobre a efetividade dos mecanismos de denúncia e suspensão de contas em situações como essa.
O advogado João Vitor Rossi espera que a decisão judicial sirva de alerta, para que empresas de tecnologia adotem medidas mais eficazes contra atividades ilícitas dentro de suas plataformas.
Ainda não há informações sobre os próximos passos do WhatsApp em relação à condenação e à conta do golpista em questão.
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Como se prevenir de golpes como esse no WhatsApp
Aqui vão algumas dicas para você ficar ligado e se prevenir de ações de golpistas no WhatsApp:
- Sempre confirme a identidade da pessoa com quem está conversando antes de compartilhar informações pessoais ou realizar qualquer transação. Ligue para essa pessoa ou fale com ela pessoalmente para confirmar se é realmente ela.
- O WhatsApp oferece uma opção chamada “Verificação em Duas Etapas”. Ao ativá-la nas configurações do aplicativo, você adiciona uma camada extra de segurança. Será necessário criar um PIN exclusivo que será solicitado sempre que você registrar seu número em um novo dispositivo.
- Golpistas geralmente têm dificuldade em replicar perfeitamente o estilo de escrita e linguagem de uma pessoa. Se notar erros gramaticais ou linguagem estranha, desconfie e entre em contato com a pessoa por outros meios para confirmar se é realmente ela.
- Evite fornecer dados sensíveis, como números de conta bancária, senhas, CPF ou outros detalhes pessoais, por meio do WhatsApp. Golpistas podem usar essas informações para realizar fraudes ou roubar sua identidade.
- Se alguém que você conhece pedir urgentemente dinheiro ou transferências financeiras pelo WhatsApp, verifique a veracidade da solicitação diretamente com a pessoa. Entre em contato por outros meios, como telefonema, para ter certeza de que é um pedido legítimo.
- Evite clicar em links enviados por pessoas desconhecidas ou que pareçam suspeitos, mesmo que sejam enviados por meio de contatos conhecidos. Esses links podem direcionar para sites maliciosos ou phishing, que buscam roubar suas informações.
- Mantenha seu WhatsApp sempre atualizado para garantir que você esteja protegido contra as últimas ameaças conhecidas. As atualizações frequentes do aplicativo geralmente incluem melhorias de segurança.
- Caso suspeite de um golpe ou receba mensagens suspeitas, denuncie o incidente às autoridades competentes e ao WhatsApp. Isso ajudará a proteger outras pessoas e auxiliará na investigação dessas atividades criminosas.