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Os juros futuros apresentaram queda, principalmente nos vértices mais longos da curva, devido à expectativa de oferta robusta de títulos por parte do Tesouro Nacional, o que não aconteceu. Investidores retiraram prêmios na ponta longa e houve relatos de demanda estrangeira pelos ativos locais.
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024, janeiro de 2025, janeiro de 2026 e janeiro de 2027 apresentaram oscilação, enquanto a taxa para janeiro de 2033 registrou queda.
Agentes financeiros esperavam que o Tesouro Nacional repetisse o tamanho do leilão realizado na semana passada, devido ao recuo nas taxas e à melhora do ambiente de negócios no Brasil.
Juros futuros e Tesouro Nacional
Juros futuros são taxas de juros que os investidores projetam para um determinado período no futuro. Eles são calculados com base na expectativa do mercado em relação ao comportamento da economia, incluindo fatores como inflação, política monetária, risco país e perspectivas de crescimento econômico.
Essas taxas são negociadas na bolsa de valores e podem ser utilizadas como referência para a formação de preços de produtos financeiros, como títulos públicos, empréstimos e investimentos em renda fixa.
O Tesouro Nacional é uma instituição vinculada ao Ministério da Economia do Governo Federal brasileiro, responsável pela gestão das finanças públicas, captação de recursos e administração da dívida pública federal.
Ele é responsável pela emissão e venda de títulos públicos, que são utilizados para financiar as atividades do governo, bem como pela gestão do caixa do Tesouro. O objetivo do Tesouro Nacional é garantir a estabilidade financeira do país e promover o equilíbrio das contas públicas.
Emissão abaixo do esperado
O Tesouro Nacional realizou uma emissão menor do que a esperada, vendendo apenas 14 milhões de LTN e 46% do lote de 650 mil NTN-F, o que gerou uma queda no DI após o anúncio do edital.
Operadores afirmam que o mercado local vinha apresentando posicionamento técnico leve na curva de juros, aumentando a exposição em juros após IPCA e com visão mais construtiva sobre o novo arcabouço fiscal.
Também há relatos de demanda estrangeira por ativos locais, com o estrangeiro vendendo dólar e aplicando juro longo. O dólar comercial apresentava queda de 0,73% no mesmo horário.
O fator técnico do movimento recente do mercado também é mencionado, com a ausência de compra de taxa e a preocupação em ser atropelado.
Fatores externos
Os movimentos do mercado cambial e dos juros no Brasil estão sendo influenciados por fatores externos, como a desaceleração na alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano e do dólar, devido a novos dados de inflação nos EUA.
O índice de preços ao produtor (PPI) teve uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior, abaixo da previsão dos analistas, enquanto o núcleo do PPI subiu 0,1%, também abaixo da previsão do mercado. Esses dados afetaram os rendimentos dos Treasuries e a moeda americana.
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