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Lixo Zero – A startup Musa, que é paga por empresas para recolher e dar uma destinação ao lixo por elas produzidos, tem chamado a atenção no setor ambiental, com sua política de lixo zero. O objetivo da empresa é alcançar uma taxa de reciclagem de 100%, eliminando completamente a necessidade de enviar qualquer resíduo para os aterros sanitários.
Localizada no bairro da Vila Madalena, a empresa tem como clientes importantes empresas como Heineken, Braskem, McDonald’s e Oxxo. Ela se responsabiliza, portanto, pela coleta dos resíduos dessas organizações e pela venda de matéria-prima reciclada.
Lixo Zero: transformando bitucas de cigarro, máscaras contra covid e até papel higiênico em energia
Martin Junck, CEO e cofundador da Musa, afirma que a empresa adota uma abordagem inovadora para lidar com os rejeitos, que são materiais contaminados, como papel higiênico, bitucas de cigarro ou máscaras contra a Covid-19.
Em vez de descartá-los, a Musa os utiliza como fonte de geração de energia na indústria.
Ao empregar esse método de queima desses materiais, a empresa contribui para evitar o desmatamento e reduzir o uso de carvão, promovendo uma abordagem mais sustentável e consciente em relação ao gerenciamento de resíduos.
E embora atualmente opere somente em São Paulo, a Musa tem planos ambiciosos de expandir suas operações para outras cidades e atender condomínios em um futuro próximo.
Triagem minuciosa
Ao coletar os materiais, a Musa realiza uma triagem minuciosa em três categorias: orgânicos, recicláveis e rejeitos.
Os resíduos orgânicos são compostados, os recicláveis são processados em centros específicos e os rejeitos são utilizados para a geração de energia na indústria.
Como já dissemos, o objetivo principal da empresa é reutilizar 100% dos resíduos e evitar o envio para aterros sanitários.
Além disso, a startup explora novas aplicações para os rejeitos, como a fabricação de asfalto e tijolos.
Como funciona para os clientes da empresa
Os clientes da Musa têm acesso a um aplicativo que lhes permite acompanhar a quantidade e o tipo de resíduos que produzem.
Essa ferramenta ajuda a analisar as fontes de desperdício e reduzir o volume descartado.
A empresa adota uma abordagem de simplificação operacional, organizando as lixeiras por ambiente e levando em consideração as regras específicas de coleta de resíduos em cada cidade.
Os valores cobrados pela startup variam de acordo com o tipo de resíduo que é produzido em maior quantidade, tornando-se mais econômicos para estabelecimentos com grandes volumes de resíduos recicláveis.
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A Musa enfatiza o papel social das empresas na destinação adequada dos resíduos e na promoção da economia circular.
Seus planos futuros incluem a expansão das vendas de materiais processados para a indústria, tornando o processo de coleta e reaproveitamento mais constante.
Com informações do Estadão