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Muitas famílias brasileiras já se preparam para enfrentar um dos maiores desafios financeiros do início do ano: os custos do material escolar 2025.
Uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro revelou que, em 2024, os brasileiros gastaram R$ 49,3 bilhões com itens escolares, um aumento de 43,7% nos últimos quatro anos.
Diante desse cenário, buscar alternativas para economizar se tornou essencial.
Neste texto, você vai entender o impacto do aumento de preços, conhecer detalhes de programas que oferecem descontos em troca de cadernos usados, e descobrir dicas práticas para economizar nas compras deste ano.
Material escolar 2025: Crescimento nos gastos e impacto nas famílias
A pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro evidenciou como os aumentos nos preços afetam diretamente os brasileiros.
Quase 85% das famílias com filhos em idade escolar relatam sentir o peso do gasto com materiais escolares, e um terço dos consumidores já planeja parcelar as compras para 2025.
Os números também mostram uma escalada expressiva nos valores gastos ao longo dos anos. Em 2021, o total nacional com materiais escolares era de R$ 34,3 bilhões; agora, ultrapassa R$ 49 bilhões.
Diante disso, muitas famílias recorrem ao parcelamento.
Na classe C, por exemplo, 39% dos entrevistados pretendem dividir as compras. Já 65% dos consumidores gerais planejam pagar à vista, com destaque para as classes A e B, onde a maioria (71%) prefere essa opção.
O aumento dos preços e seus motivos
Os custos mais altos têm causas variadas.
A inflação da educação, que atingiu 6,84% nos últimos 12 meses, supera o índice geral da inflação no Brasil.
Produtos como cadernos subiram 6,31%, enquanto livros tiveram aumentos ainda mais expressivos, como 9,65%.
Além disso, fatores como a alta do dólar e o encarecimento do frete marítimo influenciam diretamente nos preços de itens importados.
Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento médio dos produtos deve ficar entre 5% e 9% em 2025.
A associação, inclusive, sugere medidas como a criação de programas públicos para distribuição de materiais e a redução de impostos sobre produtos escolares, que podem representar até 50% do valor final.
Material Escolar 2025: Como funciona a campanha de desconto da Kalunga
Entre as iniciativas para aliviar os custos do material escolar 2025, destaca-se o programa de reaproveitamento promovido pela Kalunga.
A rede lançou a campanha “Seu Caderno Usado Vale Desconto”, que oferece benefícios financeiros para consumidores que entregarem folhas de cadernos e fichários usados.
Veja como funciona a campanha:
- Quem pode participar? Qualquer pessoa pode levar folhas usadas de cadernos ou fichários (sem capa ou espiral) para uma das lojas físicas da Kalunga.
- Quais itens são aceitos? São aceitas folhas avulsas de cadernos ou fichários, em diferentes tamanhos e gramaturas. Não são aceitos livros, apostilas, papéis plastificados, impressos ou folhas com resíduos de alimentos.
- Quanto vale o desconto? O valor do desconto é de R$ 1,50 por quilo de folhas entregues. O limite máximo é de 50 quilos por CPF ou CNPJ.
- Quais produtos recebem o desconto? O benefício é aplicado exclusivamente na compra de cadernos novos e pacotes de papel Chamequinho A4 (com 100 folhas).
- Onde participar? Todas as lojas físicas da Kalunga no Brasil estão participando. Os locais podem ser consultados no site oficial da rede.
- Período da promoção: A campanha é válida de 16 de dezembro de 2024 a 10 de março de 2025.
Esse tipo de ação não apenas ajuda as famílias a economizarem, mas também incentiva a sustentabilidade, promovendo o reaproveitamento de materiais que seriam descartados.
O que fazer com cadernos usados?
Os cadernos usados podem ser uma ferramenta valiosa para reduzir custos e minimizar o desperdício.
Além de participar de programas como o da Kalunga, existem outras formas de reaproveitar esses materiais:
- Reaproveitamento doméstico: Folhas que ainda estão em bom estado podem ser reunidas em blocos de notas para uso diário.
- Troca em campanhas escolares: Escolas ou associações podem organizar ações de troca ou reaproveitamento de materiais entre os alunos.
- Doação: Muitos cadernos parcialmente usados podem ser doados para instituições de ensino comunitárias ou ONGs que reaproveitam o material.
- Reciclagem consciente: Mesmo quando as folhas estão inutilizáveis, elas podem ser encaminhadas para a reciclagem, reduzindo o impacto ambiental.
Dicas para economizar nas compras de material escolar
Com o cenário econômico mais desafiador, adotar estratégias práticas pode fazer uma grande diferença no orçamento familiar.
Confira algumas sugestões:
1 – Faça um inventário do que já possui
Antes de comprar novos itens, verifique o que sobrou do ano anterior. Borrachas, réguas, lápis e até cadernos usados podem ser reutilizados, reduzindo a lista de compras.
2 – Compre em conjunto
Reúna outros pais para realizar compras coletivas. Muitas papelarias oferecem descontos para compras em grandes quantidades.
3 – Prefira marcas alternativas
Marcas menos conhecidas podem ter produtos de qualidade similar a preços mais acessíveis. Avalie com atenção as especificações dos itens.
4 – Aproveite promoções e programas de desconto
Iniciativas como a da Kalunga mostram que é possível economizar ao reutilizar materiais ou aproveitar descontos específicos.
5 – Antecipe as compras
Evite deixar para última hora. Compras feitas com antecedência oferecem mais opções de pesquisa e negociação.
6 – Negocie preços em lojas locais
Papelarias de bairro costumam ser mais abertas à negociação, principalmente para grandes compras ou pagamentos à vista.
Planejamento é essencial para economizar em 2025
O aumento dos custos com material escolar 2025 reflete desafios econômicos que afetam a maioria das famílias brasileiras.
No entanto, alternativas como campanhas de desconto, reutilização de materiais e organização das compras podem reduzir significativamente o impacto no orçamento.
Além disso, iniciativas sustentáveis, como reaproveitar cadernos usados, demonstram que é possível equilibrar economia e responsabilidade ambiental na volta às aulas.
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