Em meio a uma reestruturação corporativa, a Meta, empresa mãe das gigantes tecnológicas Facebook, Instagram e WhatsApp, iniciou a terceira onda global de demissões, tendo o Brasil como ponto de partida.
Estima-se que cerca de 6 mil funcionários serão afetados em todo o mundo, como parte de um corte total de 10 mil pessoas e do fechamento de 5 mil vagas previstos para este ano.
“Ano da eficiência”
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, denominou esse movimento como o “ano da eficiência”, visando otimizar as operações da empresa e se adaptar às mudanças no mercado.
A Meta tornou-se a primeira das grandes empresas de tecnologia a anunciar demissões em massa, impactando principalmente as equipes de comunicação no Brasil e em outros países da América Latina.
Essas demissões têm gerado preocupação e incertezas entre os colaboradores da organização, uma vez que os cortes afetarão funcionários em diversos níveis hierárquicos e departamentos.
Espera-se que a redução de pessoal seja implementada gradualmente nos próximos meses, à medida que a empresa busca otimizar sua estrutura e priorizar áreas-chave de atuação.
As equipes de comunicação serão particularmente afetadas, já que a Meta busca reorganizar suas estratégias de marketing e comunicação, bem como aproveitar ao máximo as sinergias entre as plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp.
Motivos das demissões na Meta
Embora a organização tenha registrado um aumento de 3% em sua receita no primeiro trimestre, alcançando impressionantes US$ 27,9 bilhões, o lucro líquido de US$ 5,7 bilhões apresentou uma queda de 24% em comparação com o ano anterior.
Essa queda no lucro reflete os desafios enfrentados pela empresa no atual cenário de negócios, onde as mudanças nas preferências dos usuários e as ações de outras gigantes da tecnologia estão afetando diretamente seus resultados financeiros.
Preocupações surgem no mercado devido ao prejuízo de US$ 4 bilhões enfrentado pela divisão Reality Labs, despertando atenção para o desafio que o Facebook enfrenta em relação a essa unidade de negócios.
No ano anterior, a unidade já havia registrado uma perda líquida de US$ 2,9 bilhões, indicando uma tendência preocupante.