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A ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, tem tido seu nome relacionado a novas polêmicas nas últimas semanas, incluindo uma suspeita de escândalo de caixa 2 e morte de carpas do Palácio da Alvorada. O Guia do Ex-Negativado atualiza as notícias para você hoje!
Ao longo dos quatro anos da gestão Bolsonaro na presidência da República, o nome de Michelle foi atrelada e diversas polêmicas. As mais recentes, no entanto, aparecem mesmo após o fim do mandato do ex-presidente.
Suspeita de caixa 2 de Michelle Bolsonaro é revelada
Uma reportagem publicada pelo jornalista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles, reuniu uma série de denúncias feitas por ex-funcionários do Palácio da Alvorada, entre elas supostas transações financeiras ilegais.
Uma das acusações é de que o então tenente-coronel do Exército, Mauro Cesar Barbosa Cid, teria utilizado um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro, usado, inclusive, para custar despesas da ex-primeira-dama.
A amiga se chama Rosimary Cardoso Cordeiro, assessora do senador Roberto Rocha (PTB-MA).
A reportagem publica ainda que o mesmo tenente por vezes era solicitado para auxiliar em transações com dinheiro em mãos.
Uma troca de mensagens de um assessor da ex-primeira-dama com Cid mostra um pedido feito por “Dona Michelle” para pagar um boleto.
Em outra mensagem obtida pelo site Metrópoles, é revelado um pedido de transferência de dinheiro feito em nome de Michelle Bolsonaro, bem como um comprovante de depósito creditado à Michelle.
A acusação, portanto, é de um suposto esquema de “rachadinha” envolvendo assessores, um tenente-coronel do Exército e funcionários.
Há ainda uma acusação novamente ligada a Rosimary Cardoso Cordeiro, que enviaria pacotes para a ex-primeira-dama por meio de trabalhadores do Palácio.
Michelle Bolsonaro é ligada a morte de carpas no Palácio e retirada de moedas para doar para igreja
O espelho d’água do Palácio da Alvorada é um dos cenários mais bem cuidados pela presidência da República. Turistas costumam visitar o local e jogar moedas na superfície da água. Este gesto é visto como uma forma de trazer sorte.
No entanto, ainda em denúncia feita por um funcionário do Palácio ao colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles, é afirmado que houve uma ação longe do normal ordenada pela ex-primeira-dama brasileira.
De acordo com o entrevistado pela coluna, Michelle Bolsonaro ordenou que fosse retirada a água do lago artificial do Palácio, o que resultou, portanto, na morte de vários peixes da espécie carpas, que podem valer milhares de reais e possuem um significado especial.
Algumas carpas foram presente do imperador Hirohito, do Japão, há exatos 32 anos, quando o Brasil ainda era presidido por Fernando Collor de Mello.
Segundo a denúncia, os peixes foram mortos por Francisco de Assis Castelo Branco, sob ordem de Michelle. Ele era conhecido nos bastidores como “pastor-capeta”, em função de suas ações rígidas com os funcionários.
O motivo da ação? Retirar todas as moedas acumuladas no lago com a justificativa de que seria doação para igreja.
“Ele (pastor-capeta) mandou secar o espelho d’água, matou, porque a carpa é bem sensível, as carpas morreram, e mandou retirar todas as moedas e colocar em um balde de 20 litros. E falou que foi a mando da Michelle, que aquelas moedas eram para doação da igreja (…) levou todas as moedas”, diz o funcionário.
O que dizem Michelle e Jair Bolsonaro a respeito das acusações?
Sobre a denúncia feita pelos supostos pacotes enviados por Rosimary, por meio de funcionários do Planalto, Michelle diz que quem a denunciou sabe que o conteúdo da entrega era legal.
“Como Deus é bom e não nos deixa enganados de absolutamente nada. Temos todos os áudios do ex-funcionário que insinuava que eu estava recebendo ‘propina’ de minha amiga na matéria publicada. Ele sabe muito bem que ele ia deixar roupas, acessórios que eu emprestava para ela, e a última vez, ele trouxe um pijama de presente de Natal”.
O clã Bolsonaro tem se mantido distante de entrevistas. Sobre as acusações de caixa 2 em seu governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que não havia saques feitos do cartão corporativo pessoal para despesas da ex-primeira-dama.
Ao Metrópoles, ele enviou respostas em escrito sobre alguns temas:
“Os ajudantes de ordens nunca tiveram acesso a nenhum cartão corporativo de nenhum órgão e muito menos de nenhuma organização militar. Isso é facilmente comprovado no Portal da Transparência”.
“A primeira dama utilizou o cartão adicional de uma amiga de longa data. A utilização se deu porque a Michelle não possuía limites de créditos disponíveis. A última utilização foi em julho de 2021, cuja fatura resultou em quatrocentos e oito reais e três centavos. (…) A senhora Rosemary Cordeiro é amiga da Michelle há mais de 15 anos”.
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