A Polícia Federal (PF) iniciou uma série de investigações para apurar suspeitas de fraudes nos pagamentos dos auxílios destinados a taxistas e caminhoneiros durante o segundo semestre de 2022. Essas medidas vêm após uma auditoria recente realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), que revelou pagamentos indevidos totalizando cerca de R$ 1,97 bilhão nesses programas de auxílio.
Medidas foram tomadas após auditoria
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, utilizou sua conta nas redes sociais para anunciar o encaminhamento dos relatórios da CGU à Polícia Federal, com o objetivo de investigar os responsáveis pelos pagamentos irregulares.
Agora, diante das investigações em curso, espera-se que a Polícia Federal trabalhe incansavelmente para descobrir os responsáveis pelas fraudes e garantir que sejam levados à justiça.
A transparência e a responsabilização são fundamentais para restabelecer a confiança dos cidadãos nos programas de auxílio e no correto uso dos recursos públicos.
Com as investigações em andamento, espera-se que a Polícia Federal identifique os agentes públicos envolvidos nas fraudes e tome as medidas necessárias para responsabilizá-los.
A atuação da PF se torna crucial para investigar essas fraudes e garantir a punição dos envolvidos.
Auxílios foram no Governo Bolsonaro
Os auxílios destinados a taxistas e caminhoneiros foram criados durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), como uma medida de apoio diante do aumento dos preços dos combustíveis.
No entanto, a auditoria da CGU constatou que a maioria dos beneficiários não preenchia os critérios estabelecidos nos regulamentos dos programas.
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Dentre os requisitos não cumpridos pelos beneficiários, estavam a posse de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida e a condição de segurado regular no Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Essas irregularidades levantaram suspeitas de que um grande número de pessoas possa ter se beneficiado indevidamente dos auxílios.