Polishop fecha lojas em shoppings: será o fim da empresa? João Apolinário se posicionou

Polishop fecha lojas – A Polishop vem passando por um processo de reestruturação que resultou no fechamento de mais de 100 unidades em shoppings. Porém, essa decisão não veio sem consequências. Hoje a empresa enfrenta diversos processos legais e ações de despejo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo registrou aproximadamente 30 processos movidos contra a empresa desde 2022. Essas ações estão relacionadas ao não pagamento de aluguéis, acumulando um montante significativo de mais de R$ 9 milhões em débitos.

Polishop fecha lojas e tem muitas demissões

Essa situação tem gerado desafios adicionais para a Polishop, que busca reestruturar suas operações em meio ao cenário de litígios.

A empresa precisa lidar com questões legais complexas, além de enfrentar o impacto do fechamento de suas unidades em shoppings.

Anteriormente, ela contava com uma rede de 280 lojas e mais de 3 mil colaboradores.

A reestruturação levou a empresa a tomar medidas drásticas, reduzindo sua operação para 122 unidades e mantendo apenas 1,5 mil funcionários.

Cortes de custos e demissões foram algumas das medidas adotadas, enquanto os sócios tiveram que injetar recursos para reequilibrar o capital da empresa.

Contudo, apesar dessas ações, a Polishop segue enfrentando ações de despejo por parte de grandes shoppings, incluindo nomes como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls.

Presidente da empresa nega encerramento das atividades

O fundador e presidente da Polishop, João Appolinário, em entrevista para o Jornal Estadão, alega que a inadimplência é resultado de negociações complexas e não de falta de recursos financeiros.

Apesar dos desafios, João Appolinário afirmou que a dívida com os shoppings não representa uma ameaça iminente para o negócio.

Disse ainda que não pensa em encerrar as atividades da empresa.

Ele também revelou que a empresa possuía planos de expansão através de franquias, os quais precisaram ser adiados devido à pandemia de covid-19.

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Novo mix de lojistas em shoppings

Luiz Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, também em entrevista para o Estadão, fez suas considerações sobre a situação da Polishop.

Para ele, a empresa é apenas mais uma que das que não conseguiram se adaptar à digitalização e à busca por maior eficiência operacional; o que, por sua vez, resulta na redução de sua presença nos shoppings e problemas extras.

Marinho observa, ainda, sobre o novo perfil de lojistas nesses espaços.

Assegura que há uma presença cada vez maior de restaurantes, academias, consultórios médicos e outros tipos de negócios.

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