Profissões ameaçadas pela IA: estudo revela as mais suscetíveis à substituição

Um estudo realizado pelo Laboratório de Convergência de Mídias da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) utilizou o ChatGPT para analisar as profissões mais ameaçadas pela IA.

De acordo com o programa, o avanço da IA generativa, que gera conteúdos a partir de comandos do usuário e dados analisados anteriormente, afetará principalmente profissões como produtor de conteúdo, designer gráfico, engenheiro de software e analista de dados.

Profissionais precisam se atualizar

O professor Márcio Carneiro, responsável pelo experimento, ressalta a importância de se atualizar rapidamente diante desse cenário.

Embora o estudo não tenha utilizado dados empíricos reais, sua base foi construída por meio de técnicas de prompt design, avaliando o potencial impacto da inteligência artificial.

Os criadores do experimento enfatizam que a disseminação da IA pode impactar essas profissões, e profissionais que não se adaptarem correm o risco de perder competitividade para aqueles que se apropriarem da tecnologia.

Uma nova revolução industrial

Seguindo um padrão semelhante a outras revoluções tecnológicas, a Inteligência Artificial (IA) está se inserindo cada vez mais no mercado de trabalho, trazendo consigo mudanças significativas. Essa é a visão de Eduardo de Rezende Francisco, professor da FGV EAESP e chefe do departamento de Tecnologia e Data Science.

Ele destaca que atividades humanas ou semiautomáticas dentro de grandes processos estão sendo impactadas pela IA, podendo até mesmo ser substituídas por essa tecnologia avançada.

Contudo, a diferença marcante dessa revolução reside na velocidade com que essas transformações ocorrem.

De acordo com as previsões do professor, o mercado de trabalho passará por transformações profundas em um período de dois a seis anos.

Essas mudanças exigirão dos profissionais habilidades além do domínio básico de computação, como o uso de e-mail e editores de texto.

Nesse cenário, noções de programação e análise de dados se tornarão cada vez mais valorizadas e necessárias para se manter competitivo.

Crédito: Estadão

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