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No mais recente levantamento divulgado pela escola de educação executiva suíça IMD, o Brasil foi classificado na 60ª posição no Ranking de Competitividade Global. Está à frente apenas da Africa do Sul, Mongólia e seus vizinhos na América do Sul, Argentina e Venezuela.
Dinamarca lidera ranking e Brasil como poeira
A pesquisa, que engloba diversos indicadores econômicos e é conduzida no Brasil pela Fundação Dom Cabral, analisa também a percepção de executivos e empresários sobre a competitividade de suas respectivas nações.
O ranking global de competitividade destaca a importância de uma série de fatores para o desenvolvimento econômico de um país.
A avaliação dos pontos fortes e fracos permite identificar áreas que precisam de melhorias para aumentar a competitividade e impulsionar o crescimento sustentável.
De acordo com o estudo, o Brasil viu sua posição no ranking ser afetada neste ano, caindo uma posição em relação ao ano anterior.
A mudança foi motivada pela inclusão do Kuwait na lista, o que gerou um reajuste na classificação de diversos países.
Como dissemos de início, o país se encontra à frente apenas da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela em termos de competitividade.
Enquanto isso, a Dinamarca mantém sua posição como país mais competitivo do mundo, seguida pela Irlanda e Suíça.
Os Estados Unidos subiram para a nona colocação, enquanto a China caiu para a 21ª posição.
Pontos fracos do Brasil
Apesar de melhorias na infraestrutura básica, atração de investimentos, emprego e preços, o Brasil ainda é considerado fraco em áreas como educação, custo de capital, legislação trabalhista, finanças públicas, produtividade e burocracia.
A percepção é que as empresas brasileiras estão atrasadas na adoção de análises de dados e inteligência analítica, o que afeta sua competitividade.
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Além disso, a baixa produtividade está diretamente relacionada à formação de capital humano.
Na América Latina, o Chile é considerado o país mais competitivo. A pesquisa destaca que a Irlanda serve como exemplo de mudança de competitividade após investir em reformas e atrair investimentos perdidos pelo Reino Unido pós-Brexit.
Com informações do Estadão