Ela reclamou do salário de R$ 37 mil mensal e já recebeu quase R$ 800 mil em um ano

02/06/2023

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Procuradora Carla Fleury de Souza, do Ministério Público de Goiás, manifestou sua insatisfação com os salários recebidos pela classe.

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Durante uma recente reunião do Colégio de Procuradores de Justiça, uma procuradora do Ministério Público de Goiás, Carla Fleury de Souza, expressou sua insatisfação com os salários recebidos pela classe. Lamentou que a média mensal de remuneração, que gira em torno de R$30 mil, seja insuficiente para suprir as despesas básicas da vida atual.

Ela recebe mensalmente R$ 37.589,96  – segundo informações disponíveis no portal de transparência do órgão -, afirmou que também sente compaixão pelos promotores que estão começando suas carreiras, devido ao alto custo de vida.

Mas no período compreendido entre abril de 2022 e abril deste ano, a procuradora obteve rendimento líquido total de R$ 591 mil. Entenda mais na sequência.

Portal da Transparência do MP revela ganhos de R$ 791.062,40

Desde maio de 1992, Carla Fleury faz parte do Ministério Público de Goiás, onde exerce um cargo vitalício.

E de acordo com os dados disponíveis no Portal da Transparência do Ministério Público, consta que a remuneração bruta recebida no período de maio de 2022 a abril de 2023 atingiu o montante de R$ 667.207,82.

Após a dedução dos devidos descontos, o valor líquido acumulado ao longo desses 12 meses totalizou R$ 591.551,60.

No período de maio do ano passado a abril deste ano, destaca-se o mês de dezembro como o momento em que a procuradora recebeu o holerite mais elevado, com um valor líquido de R$ 72.228,99.

Nesse mês específico, a remuneração bruta atingiu a marca de R$ 92.016,37, sendo que o contracheque registrou um montante de R$ 30.223,46 referente a ‘verbas indenizatórias’.

A polêmica do dia 29 de maio

Durante uma sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ) realizada em 29 de maio, a procuradora expressou sua insatisfação com o valor de seu salário.

Ela compartilhou sua opinião, dizendo: “Graças a Deus, meu marido é independente. Eu não sou responsável por manter a minha casa. Meu dinheiro é destinado apenas às minhas vaidades. Agradeço a Deus por isso. É para meus brincos, pulseiras e sapatos.”

A fala gerou muita polêmica nas redes.  Pessoas condenaram sua postura em um país onde tanta gente sofre com baixos salários.

Em comunicado oficial, o Ministério Público de Goiás afirmou que a declaração em questão é de natureza pessoal e não reflete o posicionamento da instituição.

Segue abaixo o vídeo com a fala da procuradora:

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Redatora profissional e especialista em marketing digital. Estou no mercado de conteúdos digitais há mais de 3 anos e possuo vários textos em sites renomados.

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