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No último ano, o Brasil testemunhou uma significativa redução da pobreza, impulsionada pela ampliação dos programas de transferências de renda e pela melhora no mercado de trabalho. De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), impressionantes 10,83 milhões de brasileiros conseguiram superar essa condição em 2022, resultando em um total de 69,17 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza.Esses dados são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para este ano, com a remodelação do Bolsa Família, as expectativas também são boas. Entenda mais na sequência.
Remodelação do Bolsa Família impulsionará redução da pobreza
A remodelação do Bolsa Família neste ano desempenhará um papel crucial na luta contra a pobreza.
Em 2023, a expectativa é de que mais de 3,67 milhões de pessoas terão a oportunidade de sair da pobreza.
Com base em projeções feitas por especialistas, espera-se que as mudanças implementadas resultem em uma redução significativa da pobreza neste ano.
De acordo com critérios do Banco Mundial, a pobreza extrema é caracterizada por uma renda familiar per capita inferior a US$ 2,15 por dia, o que equivale à cerca de R$ 210,50 mensais por pessoa em 2022.
Por sua vez, a população abaixo da linha de pobreza é composta por aqueles que possuem uma renda disponível inferior a US$ 6,85 por dia, aproximadamente R$ 670,60 mensais por pessoa no mesmo ano.
Nova redução está prevista
Especialistas preveem que em 2023 haverá uma nova redução da pobreza. Um fio de esperança, portanto, para milhões de pessoas que lutam diariamente para superar a adversidade da miséria.
De acordo com o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), no entanto, a incerteza reside no que acontecerá a partir de 2024.
Um dos principais impulsionadores dessa redução da pobreza é o programa Bolsa Família, que introduziu benefícios específicos destinados a grupos vulneráveis.
A iniciativa implementou o benefício de R$ 150 por criança com até 6 anos de idade, faixa etária que se mostra especialmente propensa à pobreza.
Com informações do Estadão