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O cartão de crédito corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi divulgado após quebra do sigilo por parte do novo presidente eleito Lula (PT), com mais de R$ 27 milhões gastos. Confira, aqui no Guia do Ex-Negativado, com o que o antigo gestor do Executivo entre 2019 a 2022 gastou.
O uso do cartão corporativo foi um dos temas que frequentemente levantavam polêmica durante a gestão Bolsonaro no Brasil nos últimos quatro anos.
A principal razão era justamente porque o ex-presidente decretou sigilo nos dados. Com a posse de Lula para sua terceira gestão, há a promessa de que alguns decretos sejam derrubados. E esse foi um deles.
O que é o cartão corporativo e como ele deve ser usado?
Para entender os gastos do ex-presidente, explicaremos, primeiramente, o que é um cartão corporativo.
Trata-se de um cartão de crédito fornecido pelo governo federal para uso exclusivo pelo presidente e seus funcionários. Pode ser usado para despesas oficiais relacionadas ao cargo, como viagens, alimentação, hospedagem e outras despesas relacionadas às atividades do presidente e de seu gabinete.
O cartão funciona de forma semelhante aos cartões de crédito comuns, porém, sendo emitido pelo Banco do Brasil. Porém, ele é pago pela Secretaria de Administração da Presidência da República, que é responsável por fiscalizar o uso do cartão.
Cartão corporativo de Bolsonaro: confira os principais gastos
No total, foram R$ 27,6 milhões gastos por Bolsonaro durante os quatro anos de mandato.
Dentre os valores que mais se destacam, estão:
- R$ 13,6 milhões em hospedagens;
- R$ 5,5 milhões em fornecimento de alimentação;
- R$ 4,7 milhões em gêneros de alimentação;
- R$ 1,5 milhão em serviços de apoio administrativo, técnico e operacional;
- R$ 17,8 mil com material de cama, mesa e banho
Algumas peculiaridades também chamaram a atenção, como, por exemplo, gastos em padarias.
Em 3 de janeiro de 2022, foi registrada uma saída de R$ 61,7 mil para uma mesma padaria em Santa Catarina. Houve também gastos acima de R$ 30 mil em padarias da Bahia, Rio Grande do Norte, Maranhão e Pará.
Também chamou a atenção gastos de R$ 109 mil em um único restaurante em Roraima, onde teriam sido vendidas mais de 600 marmitas e 3.000 kits de lanches pagos com cartão corporativo.
Comparação com presidentes anteriores
Corrigidos pelo IPCA, os gastos de Lula em seus dois primeiros mandatos como presidente da República foram de R$ 59 milhões e R$ 47,9 milhões.
Dilma Rousseff, em seu mandato completo, gastou R$ 42,3 milhões; enquanto no segundo, interrompido, houve gastos de R$ 10 milhões. Já Michel Temer gastou R$ 15,2 milhões.
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