Samsung tem o pior resultado trimestral em 14 anos e atribui isso ao momento econômico

O ano de 2023 não começou tão bem para muitas empresas ao redor do mundo. Prova disso é que o resultado trimestral da Samsung foi o pior em 14 anos. Além disso, a empresa também viu o seu lucro operacional diminuir bastante. Entretanto, em anúncio, a organização sul-coreana aponta o momento econômico e seus desafios como o principal fator a impulsionar os números para baixo.

As informações quanto ao pior resultado trimestral vieram na última quinta-feira, 27.

Resultado Trimestral da Samsung aponta queda de 86% do lucro

A Samsung Electronics apontou que a queda foi de 86% quanto ao lucro líquido do primeiro trimestre deste ano. Em quantia, isso representa cerca de 1,57 bilhões de wones (moeda sul-coreana), ou aproximadamente US$ 1,17 milhões.

Esse é o pior resultado de trimestre em 14 anos.

O lucro operacional também surpreendeu negativamente, com números igualmente assustadores.

Os dados revelaram uma queda de 95% quando em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse também é um dos piores resultados da empresa quanto ao lucro operacional de toda a sua história.

Porém, o que de fato assusta é que, ao que parece, existe uma tendência de queda nos resultados da empresa. Afinal, o primeiro trimestre de 2023 é o terceiro consecutivo em que a Samsung apresenta quedas substancias em seus lucros.

Na divisa de chips, houve a primeira grande perda operacional em 14 anos. Ainda assim, as ações da empresa seguem em alta.

O que a Samsung diz sobre os números?

A todo tempo os líderes da Samsung tentam diminuir a preocupação necessária sobre os números.

Em comunicado, a empresa disse que os resultados são apenas a consequência de um momento econômico em que o consumidor não sente segurança o suficiente para consumir.

Além disso, a Samsung pontuou a queda na demando por chips de memória.

Vale lembrar que no período pandêmico a Samsung chegou a apresentar resultados surpreendentes. Afinal, o isolamento social demandou que as pessoas consumissem mais aparelhos eletrônicos para trabalhar ou seguir com os estudos.

Porém, com o fim das restrições sanitárias, esses números seguem descendo.

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