O Santander Brasil criou uma nova diretoria de Consumo, liderada por André Novaes, que reúne a financeira, a fintech Sim e áreas de pessoas físicas no mesmo local, buscando fidelizar os clientes.
A ideia por trás da iniciativa é elevar o relacionamento que possui com os clientes de varejo através dos produtos da financeira e da fintech, buscando a vinculação. Essa vinculação ocorre quando o cliente utiliza seis ou mais produtos do mesmo banco.
A nova área responde à vice-presidente de Varejo, Vanessa Lobato, e tem como intuito ampliar o relacionamento com o consumidor, não na venda de produtos de modo individual.
A financeira atrai aproximadamente 40 mil novos clientes ao banco por mês e a atuação em conjunto com o marketplace de veículos Webmotors é uma demonstração de como o banco vê essa interação.
Fidelização de clientes é o objetivo
Cada vez mais os bancos vêm pensando em novas formas de manter as pessoas físicas como clientes, tendo em vista que seu modelo acabou por ficar ultrapassado em meio ao surgimento e crescimento rápido das fintechs.
Pensando nisso, o Santander Brasil busca aumentar a vinculação dos seus clientes através dessa nova diretoria de Consumo. O método consiste em aumentar a quantidade de produtos que os clientes utilizam, como forma de aumentar as receitas.
Fintech de empréstimos também está inclusa
Outra mudança importante tem a ver com a Sim. A fintech de empréstimos pessoais foi juntada pelo Santander Brasil ao negócio da +Vezes – onde é possível adquirir produtos ou serviços com prazos mais longos de forma fácil e ágil, sem precisar utilizar o limite do cartão de crédito ou abrir uma nova conta bancária.
Assim, o negócio ficará sob a liderança de Marcos Giovannini, que possui experiência em outros países como México e Argentina.
A abordagem é direcionada a comerciantes, consumidores e à própria instituição financeira, que terá um novo meio de identificar seus clientes e atrair novos.
Com mais de 20 mil parceiros credenciados, a Sim espera disponibilizar mais de R$ 5 bilhões em crédito ao longo deste ano e mira um portfólio de R$ 10 bilhões até 2024.
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