SPC e Serasa: 67 milhões de brasileiros estão com nome sujo em 2022

O Brasil vive um momento de tentativa de retomar o embalo da economia, mas os impactos da crise desde o início da pandemia e da alta inflação ainda fazem com que milhões estejam com nome sujo.

Em um levantamento produzido pela empresa Serasa Experian, principal órgão de proteção ao crédito do país, um número recorde de inadimplentes foi registrado.

Maior número de brasileiros com nome sujo da história

Segundo a Serasa, existem 67 milhões de brasileiros endividados a ponto de estarem com nome sujo nos birôs de crédito.

O levantamento tem como base dados do mês de junho, quando o levantamento foi realizado pela empresa.

Em comparação com o mesmo mês em 2021, o aumento foi de mais de quatro milhões de novos inadimplentes na lista de brasileiros com nome sujo. Isto porque, há um ano o número era de 62,5 milhões.

Agora com 67 milhões de inadimplentes, este é o maior número de endividados desde que a Serasa começou a produzir este levantamento, em 2016.

Antecipação do 13º dos aposentados e saques do FGTS diminuíram curva de aumento

Apesar de já ser um número expressivo no ponto de vista de grande aumento de inadimplentes, poderia ter sido ainda maior se não fosse a antecipação do 13º salário e saques especiais do FGTS em maio.

“A antecipação do 13º salário dos aposentados e os saques especiais do FGTS, por exemplo, possivelmente atenuaram a trajetória de crescimento da inadimplência, pelo menos no mês de junho”, explica Luiz Rabi, economista da Serasa.

Os bancos e cartões são responsáveis por 27,8% das dívidas dos brasileiros. Já as contas básicas aparecem em segundo lugar, com 22,6%.

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