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Lojas Americanas têm falta de produtos – O clima de “falência” está aos poucos se acentuando nas lojas Americanas. A costumeira “bagunça” encontrada nas lojas aos poucos está se tornando um cenário completamente diferente. Atualmente, você não mais encontra produtos jogados em qualquer lugar e prateleiras lotadas.
O que se observa, por sua vez, são prateleiras vazias, estantes sem produtos e quase não se vê mais pessoas nos corredores.
Clima de “enterro” nas Lojas Americanas
Os produtos não estão sendo repostos nas lojas, principalmente produtos mais caros, como celulares. O máximo que se vê sendo reposto são chocolates e desodorantes, os produtos mais vendidos. Essas informações foram dadas por uma vendedora não identificada para o Jornal Estadão.
As Americanas alegam, em nota, que a operação de lojas físicas tem diferentes fatores envolvidos; tais como mix de produtos – conforme o perfil de consumo da unidade – e o estoque, que é reposto conforme a demanda do local.
A varejista enfrenta um processo de recuperação judicial desde janeiro deste ano. Esse processo se deve às fraudes ocorridas em seu balanço financeiro. A dívida da empresa está em R$ 42 bilhões.
Enquanto a empresa vem pensando em formas de se recuperação, ainda não há um plano claramente apresentado, de forma que não se sabe se haverá ou não um fechamento das unidades das Americanas.
Fornecedores podem estar evitando fechar negócios
A empresa nega que a falta de produtos seja em razão dos fornecedores não quererem vender para a empresa. Contudo, alguns dos fornecedores da empresa já se pronunciaram, de forma anônima, sobre isso.
Segundo um desses fornecedores, realmente há uma hesitação em vender os produtos para a empresa, mesmo mediante pagamento. Isso porque, mesmo antes da descoberta do rombo, as lojas Americanas já eram conhecidas por serem maus pagadores.
Essa situação, contudo, não está ocorrendo em todas as unidades da empresa. A loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo, se mantém em pleno funcionamento.
A explicação para isso é simples: em um processo como este, é natural que a empresa priorize as lojas que dão mais retorno.
Fonte: Estadão
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