Freelancer, como funciona? O trabalho no modelo “freelance” é uma das maneiras que profissionais podem atuar, seja como forma principal de renda ou para obter renda extra.
Também conhecido popularmente como “freela” ou, em bom português, “bico”, esse tipo de trabalho se caracteriza pela ausência de vínculo de emprego e de subordinação. Nele, o trabalhador realiza atividades ou projetos pontuais.
Continue lendo para saber mais sobre esse tipo de formato de atuação profissional e onde encontrar oportunidades de trabalho. O Guia do Ex-Negativado trouxe tudo o que você precisa saber sobre o tema.
Como funciona o trabalho freelancer?
Freelancer é o trabalhador que presta serviços sem que haja um vínculo de emprego. Por isso mesmo, suas atividades para um mesmo contratante não se estendem ao longo do tempo, pois são pontuais, ainda que possam se repetir periodicamente.
Por exemplo, considere a contratação de alguém para cuidar do seu jardim. Você não precisará manter essa pessoa todos os dias para adubar, molhar e podar plantas, certo?! Neste caso, somente precisaria das atividades após algumas semanas, no mínimo.
Este trabalhador da área de jardinagem não deixa de ser um freelancer. Afinal, ele atua para a execução de uma atividade específica, que não se estende no tempo e não gera vínculo de emprego.
Neste caso, o trabalhador acorda com o contratante um valor pelas suas atividades. As questões referentes aos prazos de entrega e formato da tarefa devem ser estabelecidas conjuntamente pelo “freela” e por quem o contrata.
Assim que há a entrega da atividade, encerra-se o vínculo entre as partes. Portanto, ele somente se mantém até que haja a conclusão da atividade nos termos firmados.
Quais são os direitos de um freelancer?
Como vimos, a forma como funciona o trabalho do freelancer não gera vínculo de emprego. Desse modo, ele não tem direito a parcelas como décimo terceiro salário, FGTS ou férias remuneradas.
A ele cabe, então, apenas o pagamento de um valor conforme acordo feito com o contratante antes do início das tarefas. O trabalhador recebe um valor pela atividade.
Freelancer precisa abrir CNPJ?
É muito comum que quem presta trabalhos como freelancer constitua um MEI e se torne um micro empreendedor individual. Com isso, torna-se possível emitir notas para o empregador.
Contudo, a abertura de um MEI ou de um CNPJ não é uma obrigação para quem trabalha como freelancer. Esta é apenas uma das opções mais simples e fáceis de prestar serviços e fazer o recolhimento previdenciário.
Caso o freelancer queira, ele pode atuar como profissional autônomo. Mesmo neste caso, pode lançar notas fiscais e deve fazer contribuições sobre sua remuneração em favor do INSS.
Quais são as atividades mais comuns para um freelancer?
Existem diversas atividades que não compatíveis com a forma como funciona o trabalho do freelancer. Veja algumas delas:
- Aulas;
- Programação;
- Criação de textos;
- Design;
- Edição;
- Fotografia, etc.
Além disso, é importante lembrar que o trabalho freelance é qualquer um que se preste de maneira pontual. Por isso, também inclui profissionais como enfermeiros, babás, diaristas, etc.
Portanto, ele não é um formato exclusivo dos trabalhos nos meios digitais ou de profissões que exigem a obtenção de algum tipo de diploma.
Onde encontrar trabalhos para freelancer?
Existem diversos sites que colocam em contato pessoas que buscam profissionais para trabalhos pontuais e trabalhadores. Por isso, eles são excelentes para quem quer se aventurar neste tipo de atividade.
Conheça alguns deles:
- Workana;
- 99Freelas;
- Home Agent;
- Click Worker;
- Github e outros.
Além disso, você também pode buscar trabalhos como freelancer dentro de redes sociais como o Linkedin.
