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A Temu, um aplicativo de compras desenvolvido por uma startup chinesa, está ganhando destaque nos Estados Unidos ao superar sua rival, a Shein, em termos de vendas. Segundo dados divulgados pela Bloomberg Second Measure, os gastos dos consumidores na Temu no mês de maio ultrapassaram os da Shein em 20%.
Com capital aberto na Nasdaq e um valor de mercado superior a US$ 100 bilhões, a empresa se destaca como uma das gigantes do setor. Com uma impressionante base de cerca de 900 milhões de usuários na China, ela possui uma presença sólida e significativa no mercado.
Um novo passo pode ser dado pela gigante chinesa: aportar no Brasil.
Outras conquistas
O sucesso da Temu não para por aí. Em uma conquista notável, o aplicativo tem se consolidado como o mais baixado na plataforma iOS nos Estados Unidos em 2023.
Além disso, a organização chinesa registrou um número de downloads globais no iOS nos últimos seis meses, superando todos os concorrentes no mercado de aplicativos de compras.
Apesar das tensões entre China e EUA, a Temu faz parte de um grupo de marcas chinesas que estão atraindo compradores americanos preocupados com os preços.
Diferenças entre Temu e Shein
Ao contrário da Shein, que produz seus próprios itens de moda, a Temu é um mercado terceirizado, funcionando de maneira semelhante à Amazon.
No entanto, apenas uma pequena parte dos gastos dos clientes se traduz em receita própria.
Enquanto a Temu tem se destacado em gastos nos EUA, a Shein lançou seu próprio mercado online no país, permitindo que outros comerciantes vendam seus produtos.
A classificação da empresa na loja de aplicativos pode ser atribuída a campanhas de instalação de aplicativos ou publicidade.
No entanto, vale também ressaltar que a organização vem enfrentando escrutínio por parte das autoridades americanas; isso se dá devido a preocupações com a segurança de dados.
Há também processos movidos pela Shein, alegando infração de marcas registradas e práticas comerciais desleais.
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Uma das estratégias da Temu é exigir que seus fornecedores ofereçam preços ultrabaixos, visando a redução de custos.
Essa abordagem tem gerado críticas por parte de proprietários de fábricas chinesas, que alegam que a qualidade está sendo sacrificada em prol da obtenção de contratos.
Empresa se prepara para chegar ao Brasil
Lançado em setembro do ano passado pelo grupo chinês Pinduoduo (PDD Holdings), o aplicativo também deve oferecer sua ampla variedade do produtos no Brasil.
Segundo o site NeoFeed, a empresa se prepara para chegar ao país até o fim deste ano.
Portanto, ao que tudo indica, brasileiros terão desde roupas até utensílios domésticos, com preços ultrabaixos pelo app. É esperar para ver.