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Apesar da crise na suinocultura do Brasil, a Alegra, braço frigorífico da Unium, formada pelas cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal no Paraná, planeja aumentar sua receita em 12%, faturando, portanto, R$ 1,2 bilhão em 2023 em comparação com R$ 1,07 bilhão do ano passado.
A empresa espera garantir a rentabilidade dos produtores cooperados e evitar a volatilidade dos preços do suíno vivo, que foi afetada pela redução das compras chinesas em 2021. A produção das três cooperativas para abate deve ser totalmente absorvida pela indústria.
Suinocultura no Brasil e a Alegra
A suinocultura refere-se à criação de porcos para a produção de carne, pele, gordura e outros subprodutos. É uma atividade significativa na economia do Brasil e o país é um dos principais produtores e exportadores de carne suína globalmente.
Já a Alegra, que está inserida nesse contexto, tem 75% do seu negócio no mercado interno, exportando para 30 outros países a porcentagem restante.
Segundo previsão, sua proporção de produtos industrializados deve aumentar de 40% para 54% este ano.
A empresa planeja investir em suas linhas de presuntos, salames e mortadelas, além de abrir um centro de distribuição em São Paulo para expandir sua capilaridade e entregar produtos em padarias, empórios e restaurantes na capital paulista, o maior mercado consumidor do país.
A Alegra não tem planos para abrir plantas de abate fora do Paraná e aposta em produtos com porções menores para churrasco.
Fatores para a crise
Existem vários fatores que contribuem para a crise na suinocultura do Brasil. Um deles é a oscilação do mercado internacional, que afeta a demanda e os preços das exportações.
Além disso, os custos de produção podem ser afetados pela alta dos preços dos insumos, como a ração animal. A ocorrência de doenças nos rebanhos também pode prejudicar a produção e as exportações.
Por fim, a concorrência com os produtores internacionais também é um fator que pode afetar a rentabilidade da suinocultura brasileira.