A produção de bens duráveis no Brasil enfrenta desafios pós-pandemia

De acordo com dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de bens duráveis no Brasil ainda enfrenta dificuldades. Pois, antes da pandemia, a produção desses bens era consideravelmente mais alta do que é atualmente, com uma queda de quase 20% em relação a esse período. Confira todos os detalhes no texto a seguir.

A redução ocorreu nos 3 setores da indústria de bens de consumo

Essa queda não afetou apenas a produção de bens duráveis, mas também os bens semiduráveis e não duráveis, que também operam abaixo dos níveis antes da pandemia, com uma queda de 6,4%.

No entanto, os bens como o de capital e intermediários estão acima dos patamares pré-pandemia, com aumentos de 4,4% e 1,2%, respectivamente.

Os principais fatores associados à queda na produção

Um dos principais fatores que afetou a produção de bens duráveis durante esse período foi a falta de insumos devido à desorganização da cadeia produtiva. No entanto, os altos níveis de juros também têm prejudicado a recuperação desse setor.

O gerente da pesquisa, André Macedo, destacou o impacto negativo dos juros altos na indústria de bens de consumo duráveis, que aumentam o endividamento e encarecem o crédito, especialmente em relação aos bens duráveis.

Essa situação é particularmente grave em alguns segmentos da indústria de bens duráveis, como a indústria de móveis, que está 23,3% abaixo dos níveis pré-pandemia, seguida pela confecção de artigos do vestuário e acessórios (-20,4%), couros, artigos de viagem e calçados (-17,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,4%).

Dessa forma, a produção de bens duráveis ainda enfrenta desafios significativos no Brasil, com quedas importantes em relação aos patamares existentes antes da pandemia.

A falta de insumos e os altos níveis de juros têm sido os principais fatores que afetaram esse setor, especialmente em alguns segmentos específicos da indústria.

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