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O custo médio da Cesta de Natal teve um aumento expressivo em 2024, conforme a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
Em novembro deste ano, o preço médio da cesta chegou a R$ 439,30, representando um acréscimo de 9,16% em relação aos R$ 402,45 registrados em dezembro do ano passado.
O aumento reflete diretamente no bolso das famílias brasileiras, que precisarão planejar seus gastos para manter as celebrações de fim de ano dentro do orçamento.
A alta nos preços de itens tradicionais pode levar muitos consumidores a buscar alternativas mais econômicas para garantir uma ceia de qualidade.
Itens que mais subiram na Cesta de Natal
Entre os produtos que compõem a Cesta de Natal, o maior aumento foi registrado no preço do azeite de oliva, que subiu 21,30%.
Esse item, amplamente utilizado na preparação de pratos típicos das festas, lidera o ranking dos vilões da inflação natalina.
Outros produtos que apresentaram variações consideráveis de preço incluem:
- Lombo de porco com osso: +19,72%;
- Suco néctar de laranja litro: +16,19%;
- Azeitona verde com caroço: +9,06%;
- Palmito inteiro: +8,48%;
- Vinho tinto: +8,28%;
- Peru: +7,50%.
Esses itens fazem parte dos 15 produtos tradicionais analisados pela FIPE, que registraram um aumento médio de 9,16% em 2024.
Produtos de fim de ano também encareceram
Além dos itens da Cesta de Natal, outros produtos comumente consumidos durante as festividades de fim de ano também sofreram aumento de preços, com destaque para as carnes.
O pernil com osso subiu 17,80%, enquanto o filé mignon registrou alta de 16,87%.
Entre as frutas, as variações mais expressivas foram observadas no pêssego (+13,79%), no morango (+12,02%) e na uva (+4,49%). Já no segmento de bebidas, o néctar de laranja teve alta de 16,19%, enquanto o néctar de morango subiu 3,95%.
Um destaque positivo foi a farofa, tradicional acompanhada das ceias, que apresentou queda de preço, com redução de 7,23%.
Esse cenário revela que, mesmo com itens em alta, algumas escolhas podem ser mais vantajosas para o consumidor, como a farofa, que oferece um alívio no orçamento.
Veja como variaram os preços da Cesta de Natal e dos itens tradicionais das festas de fim de ano:
(Fonte: FIPE)
Impactos no orçamento familiar
A alta nos preços dos produtos típicos de Natal representa um desafio para muitas famílias brasileiras, especialmente aquelas com orçamento mais limitado.
Tradicionalmente, o Natal é um momento de celebração e união, mas os custos elevados podem dificultar o acesso a produtos que fazem parte da cultura das festas.
Além disso, o aumento generalizado não se limita à Cesta de Natal. Outros itens consumidos no período, como bebidas e carnes, também tiveram altas expressivas, tornando necessário o planejamento e a busca por alternativas mais acessíveis.
Estratégias para economizar na ceia de Natal
Apesar do cenário de aumento nos preços, algumas estratégias podem ajudar os consumidores a economizar e organizar uma ceia de qualidade:
Antecipação nas compras
Planejar com antecedência e evitar deixar as compras para última hora pode resultar em economia significativa.
Além disso, é importante pesquisar preços em diferentes supermercados e feiras, utilizando aplicativos de comparação para identificar promoções.
Trocar produtos importados por nacionais
Itens como azeite de oliva, vinhos e queijos importados podem ser substituídos por alternativas nacionais ou marcas menos conhecidas, que frequentemente oferecem boa qualidade a preços mais acessíveis.
Aproveitar produtos da estação
Frutas como morango e pêssego podem estar mais caras, mas opções como abacaxi e melancia, que estão em alta produção durante o verão, podem ser mais baratas e igualmente saborosas para compor a mesa natalina.
Preparar pratos caseiros
Cozinhar em casa, incluindo itens como farofa, sobremesas e até pães, pode reduzir custos.
Além de ser uma alternativa mais econômica, permite personalizar os pratos ao gosto da família.
Buscar descontos em compras coletivas
Participar de clubes de compras ou dividir custos com amigos e familiares ao adquirir produtos em maior quantidade pode ser uma boa alternativa.
Essa prática é especialmente útil para itens de grande consumo, como bebidas e carnes.
Organizar uma ceia colaborativa
Cada membro da família ou grupo de amigos pode contribuir com um prato.
Essa divisão de responsabilidades não apenas reduz os custos individuais, mas também torna a celebração mais participativa e especial.
Uma alternativa interessante também é reaproveitar alimentos que já estão disponíveis em casa, reduzindo a necessidade de compras adicionais. Isso promove economia e sustentabilidade.
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