Conta de luz ficará mais cara em 2023 (consumidores de baixa renda podem pagar menos)

A conta de luz ficará mais cara no próximo ano. É isso que aponta um levantamento apresentado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no último dia 23 de novembro.

Segundo a autarquia federal, os reajustes variam de acordo com a região e com a distribuidora de energia responsável por ela. Por isso, eles podem variar entre 0% até mais de 10%.

Confira, no Guia do Ex-Negativado, as expectativas de reajustes. Igualmente, veja como consumidores de baixa renda podem ter acesso a valores menos agressivos.

A conta de luz ficará mais cara; Veja o que se sabe até o momento sobre as expectativas para 2023

Conforme a Aneel, em 2022 o aumento médio na fatura de energia elétrica em relação ao ano anterior foi de 11,35%, o que impactou seriamente o orçamento de inúmeras famílias no país.

Não por acaso, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), a fatura de luz representa um dos principais gastos no orçamento de 67% das famílias brasileiras.

E, infelizmente, a conta de luz ficará mais cara novamente. A expectativa é que em 2023 o aumento médio, para todo o país, será de 5,6%.

Enquanto alguns lugares não deverão sofrer com aumentos, em outros eles poderão exceder 10%. Afinal, trata-se de uma média decorrente de 52 distribuidoras de energia em todo o país.

Segundo a Aneel, são as distribuidoras que determinarão o quanto a conta de luz ficará mais cara. Portanto, os reajustes decorrem das políticas dessas empresas, e não da autarquia federal.

Evite os preços altos da fatura de energia elétrica ao economizar no consumo de luz! Veja 5 dicas que farão a diferença!

Pessoas de baixa renda continuarão tendo direito a faturas em valor menor

Apesar das expectativas quanto aos reajustes que aumentarão o valor do consumo de energia elétrica, as pessoas de baixa renda continuarão tendo direito a faturas com valores mais benéficos.

Eles decorrem do programa Tarifa Social, que dá descontos que variam entre 10% e 100% do valor da fatura. Podem participar:

  • Famílias com renda per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 606);
  • Grupos familiares que tenham, entre seus integrantes, pessoa com deficiência ou idoso com 65 anos ou mais e que receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada);
  • Famílias com renda de até 3 salários mínimos (R$ 3.636), com pessoa com deficiência ou doença deficiência cujo tratamento ou procedimentos necessite do uso continuado de aparelhos que dependam da energia elétrica.

Para conseguir os descontos na conta de luz que ficará mais cara, a família deve cumprir com um destes requisitos e, também, ter inscrição no Cadastro Único.

Caso a sua família ainda não tenha cadastro, procure o Centro de Referência de Assistência Social do seu município e requeira a inscrição.

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