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Com a digitalização dos processos de contratação, muitas empresas estão adotando ferramentas tecnológicas para auxiliar o setor de Recursos Humanos. Plataformas online surgem como soluções abrangentes, desde o anúncio de vagas até a seleção de candidatos por meio de inteligência artificial (IA).
No entanto, postagens nas redes sociais, em especial no LinkedIn, têm se tornado cada vez mais comuns, apontando as principais plataformas de recrutamento on-line como um problema. Especialmente em função dos processos de inscrição prolongados, falta de retorno aos candidatos e falta de transparência na seleção de cada candidato.
O recrutamento online e seus problemas
Com a adoção das ferramentas tecnológicas, a promessa era a de tornar o processo de contratação mais imparcial, eliminando potenciais preconceitos humanos.
O problema é que o uso da IA também traz desafios, uma vez que ela pode perpetuar vieses e dificultar a compreensão dos critérios adotados na análise dos perfis.
Em última instância, é o algoritmo que decide quais candidatos serão considerados ou excluídos.
Como destacado de início, a introdução de novas práticas de contratação tem gerado frustração entre aqueles que buscam oportunidades profissionais, levando a um aumento significativo nas críticas direcionadas às principais empresas do setor.
A exclusão de candidatos
Apesar das alegações das empresas sobre a adoção de medidas corretivas para aprimorar os processos seletivos, como comitês de ética e análise contínua dos resultados, na prática, a migração dos processos para o ambiente digital tem gerado uma falta de clareza crescente.
Além disso, tais processos excluem indivíduos com acesso limitado a dispositivos de qualidade e conexão instável à internet, em um cenário onde o envio de vídeos de apresentação e o preenchimento de longos formulários se tornaram mais a regra do que a exceção.
Enquanto para os candidatos parece cada vez mais difícil competir por vagas no mercado de trabalho, as empresas do setor afirmam ser a melhor opção.
Com informações do Estadão