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Na última quarta-feira, 5, o dólar recuou 0,66% e fechou em R$ 5,0488, sendo esse o menor patamar desde fevereiro deste ano. Essa queda veio logo após um dia em que a moeda fechou em alta, com uma cotação em R$ 5,083. Ainda assim, o dólar já acumula neste ano perdas de 0,40% ao mês e de 4,34% ao ano, o que é um reflexo do mercado estadunidense.
Por dentro do mercado dos Estados Unidos
Para compreender melhor o contexto das quedas do dólar, é preciso olhar o que está acontecendo nos Estados Unidos. Para isso, podemos aproveitar alguns dos principais indicadores da economia estadunidense. Entre eles, está o índice de gerentes de compras, o PMI, que registrou uma queda de 55,1 para 51,2 em fevereiro.
Semelhantemente, o PMI para serviços também registrou um valor muito abaixo da previsão do mercado, o que gera um cenário de desconfiança para os investidores. No geral, a economia dos Estados Unidos se encontra num processo de desaceleração que é possível ver na maioria dos setores e que gera impactos na moeda.
Outro ponto importante a se considerar são os dados do emprego dentro do setor privado nos EUA. Segundo o relatório de emprego nacional da ADP, o setor privado contratou menos do que se esperava para o mês de março. Ao todo, foram abertos 145 mil postos de trabalho, o que está muito abaixo do necessário nesse momento.
O impacto da divulgação dos dados
Os especialistas mostram que a divulgação dos dados mencionados acima foi o principal motivo que motivou do recuo do dólar nesta semana. Nesse sentido, espera-se que o Federal Reserve diminua a política de aperto monetário e proporcione aumento dos índices de Wall Street. Isso pode trazer consequências no aumento do dólar aqui no Brasil.
No geral, a divulgação dos dados explica como o dólar foi de um dia de avanço no começo da manhã para queda ao fim da tarde. Afinal, às 9:48, no horário de Brasília, o dólar avançava 0,46%. No caso, o demonstrativo de desaceleração no mercado de trabalho do setor privado desencorajou muitos investidores nos EUA.
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