McDonald’s demite funcionários online e especialistas criticam como “desumano”

McDonald’s demite funcionários online – Depois de alguns anos de pandemia, muito ainda se discute sobre o modelo de trabalho remoto ou online. Afinal, o que iniciou como uma medida emergencial hoje é alvo de estudos sobre produtividade. Entretanto, a cobertura vacinal permitiu o retorno ao trabalho presencial como muitas empresas defendiam, porém, agora, os empregadores demitem funcionários online.

O caso do McDonald’s que demitiu funcionários online

Uma recente reportagem do The Washington Post fez certo barulho na mídia estadunidense ao expor que o McDonald’s começou a fazer demissões online.

No caso, a mídia apontou a contradição da empresa, uma vez que, durante o tempo da pandemia e mais ao seu fim, ela defendeu o trabalho presencial como forma oficial de trabalho.

Entretanto, quando muitos dos funcionários tiveram a oportunidade de voltar aos postos de trabalho, após o fim da pandemia, receberam uma surpresa: demissão.

Certamente, muitos não esperavam que três semanas depois seriam demitidos e, para piorar, por meio de uma reunião online. Afinal, parece que o trabalho virtual é bom quando os convém.

Para especialistas, esse tipo de método para demitir os funcionários é desumano, pois mostra que a empresa não se interessa em prestar o mínimo de assistência.

Os resultados do trabalho remoto

Após dois anos do início das vacinas no mundo e no Brasil, já é possível ver como o trabalho remoto afetou as grandes empresas.

Anteriormente, Amazon, XP e Meta já chegaram a dizer que o trabalho online os prejudicou muito. No entanto, são muitas as pesquisas que mostram que existe sim benefícios nesses métodos, como maior criatividade.

No senso comum, ainda se acredita que existe a necessidade do trabalho presencial para que o chefe possa monitorar os funcionários que poderiam fazer o famoso “corpo-mole”.

Na realidade, o trabalho online ainda segue bem abaixo da modalidade presencial, porém cresceu muito depois da pandemia. Parte desse crescimento se deve aos pontos positivos.

Fonte: Estadão

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