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Na última quinta-feira,27, a Gap anunciou a demissão em massa de funcionários. Os desligamentos fazem parte do plano de reestruturação da varejista estadunidense que enfrenta uma série de dificuldades financeiras. De acordo com o próprio comunicado da empresa, a medida irá possibilitar a economia em US$ 300 milhões por ano.
Segunda demissão em massa da Gap
Esta é a segunda vez num intervalo de poucos meses que a Gap anunciou um corte em massa no número de seus funcionários.
Em setembro de 2022, a varejista anunciou desligamento de 500 empregados que pertenciam a cargos coorporativos. Esses representavam uma porcentagem de 9% dos mais de 95 mil funcionários que a empresa tinha.
Além da Gap, outras grandes empresas anunciaram um grande número de desligamentos. Entre elas estão a Tyson Food e Lyft, que fizeram demissões neste mês de abril.
Essa onda de demissões vem logo depois de um aumento histórico de postos de trabalho nos Estados Unidos no último ano. Já em março o nível de novos postos de emprego no país foi abaixo das expectativas.
A onda histórica de postos de trabalho novos nos Estados Unidos veio com o impulso após a redução dos números da pandemia e o avanço da vacinação.
No momento, os altos juros do Federal Reserve – em tentativa de enfrentar a inflação – também não estimulam o mercado.
Problemas internos da Gap
Alguns conflitos internos da Gap geraram problemas a longo prazo.
Em 2022 a empresa encerrou as parcerias com o rapper Ye, anteriormente conhecido como Kanye West. Ademais, o ano de 2022 também foi marcado pela desistência do CEO da empresa, em julho.
Como consequências desses problemas, foi possível assistir uma queda de 23% das ações da empresa.
Além disso, a marca enfrenta problemas com a queda das vendas dos seus produtos no mercado americano. Nesse contexto, a empresa anunciou um plano de reestruturação, o que inevitavelmente acaba passando pelas grandes demissões em massa.