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Greve em Hollywood e seu motivo – Uma greve de atores teve início em Hollywood na última quinta-feira (13), trazendo à tona uma série de controvérsias relacionadas ao uso da inteligência artificial (IA) na indústria cinematográfica. As negociações entre os profissionais e os estúdios têm enfrentado dificuldades, e a falta de diálogo sobre o assunto preocupa o setor, de acordo com informações do site Deadline.
Mas não é apenas a greve dos atores que preocupa, mas também a paralisação dos roteiristas desde maio, que reivindicam diretrizes justas em relação à IA.
Greve em Hollywood tem IA como motivo central
O crescente uso dessa tecnologia (IA) nas produções cinematográficas tem gerado debates acalorados.
Séries aclamadas, como “Black Mirror” e “Invasão Secreta”, bem como filmes recentes de franquias famosas, a exemplo de “Indiana Jones” e “Missão: Impossível”, têm explorado os limites da IA.
Contudo, as principais discussões concentram-se no direito de uso de imagem, a substituição por IA e a precarização do trabalho.
Charlie Brooker, criador da renomada série “Black Mirror”, demonstrou preocupação em relação a esse tema e manifestou apoio à greve dos roteiristas.
Segundo ele, é importante estabelecer diretrizes claras e justas para o uso da IA, a fim de evitar abusos e preservar a integridade do trabalho criativo.
Profissionais que restringiram o uso de IA
Além dos profissionais do ramo, personalidades famosas também têm se manifestado sobre o uso da IA.
Madonna, por exemplo, incluiu uma cláusula em seu testamento proibindo o uso de hologramas e a recriação de sua imagem por meio da IA.
O ator Robin Williams também deixou restrições semelhantes, protegendo o uso de sua imagem após sua morte.
Outras figuras renomadas, como Keanu Reeves e Samuel L. Jackson, impuseram restrições contratuais quanto à edição de suas imagens utilizando IA e deepfake.
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A greve de atores em Hollywood e as discussões em torno do uso da IA na indústria cinematográfica evidenciam a necessidade de um diálogo aberto e transparente entre os profissionais e os estúdios.
As consequências dessas disputas poderão impactar diretamente a forma como a tecnologia é utilizada nas produções audiovisuais e os direitos dos artistas envolvidos.