Juscelino Filho, o “ministro dos cavalos”, é mantido no governo Lula mesmo após polêmicas

O ministro Juscelino Filho vai continuar no ministério das Comunicações do governo Lula apesar das polêmicas acusações sobre o uso de dinheiro público para benefício próprio em diferentes situações. Confira aqui no Guia do Ex-Negativado.

As polêmicas do ministro Juscelino Filho

Juscelino Filho (UNIÃO-AM) é um dos ministros mais polêmicos do início do terceiro mandato do presidente Lula (PT). Ele chegou ao governo através de uma forte aliança entre os partidos.

Ao assumir um dos ministérios, em pouco tempo surgiram as polêmicas envolvendo o seu nome e o uso de dinheiro público.

Por exemplo, houve uso de verba do orçamento secreto da gestão Bolsonaro (PL) para obras de asfaltamento em estradas que passam em frente a fazendas da sua família, no interior do Maranhão.

Mais recentemente, o ministro utilizou o avião da FAB e diárias pagas pela presidência da República para viajar a São Paulo, onde em três dos quatro dias de viagem marcou presença em eventos de cavalos de raça.

Também já recebeu diárias do governo em dias sem agenda de trabalho em São Paulo, São Luís e até em países estrangeiros. Ao todo, foram R$ 34,2 mil somente em diárias em hotéis.

Lula mantém ministro Juscelino Filho na pasta das Comunicações

Após ter afirmado, no dia 2 de março, que pediria explicações ao ministro, Lula teve uma reunião nessa última segunda-feira, dia 7.

Na ocasião, o presidente da República afirmou que o chefe da pasta das Comunicações tinha o direito de “provar sua inocência”.

Passada a reunião, Juscelino Filho foi mantido no cargo por decisão tomada por Lula e sua equipe.

União Brasil dá resposta atravessada à presidente do PT que queria saída de Juscelino

A presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, fez publicamente uma afirmação de que o ministro deveria pedir afastamento.

“Acho que o ministro devia pedir um afastamento para poder explicar, justificar, se for justificável o que ele fez. Isso impede o constrangimento de parte a parte”, disse ao site Metrópoles.

A afirmação não caiu bem no União Brasil, partido que não é coligado ao PT e que conta com uma aliança específica com o presidente Lula: três ministérios para o partido e apoio para o governo no Congresso.

Na opinião do União Brasil, a deputada federal sairia em defesa caso o ministro fosse vinculado ao Partido dos Trabalhadores.

“Lamentamos que Gleisi utilize dois pesos e duas medidas para tratar de assuntos inerentes à vida pública. Quando atitudes dos seus aliados são contestadas –e não faltaram acusações a membros do PT na história recente do país –a parlamentar prega o direito de defesa. Quando a situação se inverte, prefere fazer pré-julgamentos”.

Vale ressaltar que o União Brasil é um partido criado a partir da junção entre os partidos PSL e Democratas, antigo aliado do PSDB, e historicamente eram rivais do PT em eleições a níveis municipal, estadual e nacional.

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