Lula corta 13º do Bolsa Família? Entenda o que há de verdade nisso e a justificativa do governo

Lula vai cortar o 13º do Bolsa Família? O maior programa social do país volta a se chamar Bolsa Família nesse mês de março, com algumas mudanças que já foram apresentadas pelo governo federal. Mas é verdade a afirmação de que Lula corta o 13º do Bolsa Família? Entenda o assunto em detalhes aqui no Guia do Ex-Negativado.

Chamado de Auxílio Brasil entre outubro de 2021 até fevereiro de 2023, o benefício social volta à nomenclatura antiga por promessa de campanha do presidente Lula (PT), após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter realizado alterações no programa em sua gestão.

Uma delas foi o repasse de um benefício de 13º do Bolsa Família, que ocorreu em 2019.

13º do Bolsa Família era pago todos os anos?

Como destacado anteriormente, o pagamento extra do Bolsa Família aconteceu apenas no ano de 2019, como forma de cumprimento de uma promessa assumida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.

Em 2020, não havia pagamento do Bolsa Família em razão da pandemia – na ocasião, era o Auxílio Emergencial que vinha sendo pago à população com valores de R$ 600 e R$ 1.200 para mães solteiras.

Entre 2021 e 2022, no entanto, o pagamento do abono extra do programa social já chamado de Auxílio Brasil não foi pago.

Lula corta 13º do Bolsa Família?

O tema foi abordado pela secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo, durante entrevista coletiva para apresentação do novo Bolsa Família.

Segundo ela, não há corte, pois o benefício de 13º do Bolsa Família não foi pago nos últimos três anos.

A justificativa do governo Lula para não retomar o pagamento extra do programa em dezembro é que a proposta do Bolsa Família não se adequa a ser pago como 13º.

“O programa, agora, tem um pagamento per capita muito superior ao que antes existia, ao Bolsa Família original e muito mais adequado e justo do que o que existia no Auxílio Brasil. Então, obviamente, não há previsão de pagamento de 13º porque o desenho proposto se adequa melhor às necessidades da população e ao desenho da proteção social não contributiva como complemento à renda do trabalho”.

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