Corte no Bolsa Família 2023 – O mês de agosto marcou mais uma atualização do Ministério do Desenvolvimento Social sobre os cortes realizados no grupo de beneficiários do programa Bolsa Família.
Conforme publicação oficial do MDS, o governo Lula já cortou 934 mil beneficiários por supostas irregularidades em seus cadastros no benefício social.
Mas por que aconteceram esses cortes? Como saber se eu perdi o benefício? E será mesmo que dá para voltar a receber? São dúvidas que o Guia do Ex-Negativado responde neste texto.
Quem sofreu o corte no Bolsa Família 2023?
O Governo Federal explica que os cortes foram realizados por conta de cadastros unipessoais irregulares, que teriam aumentado de 15% para 27% durante o período de 2022, com suspeita de fraude.
Sendo assim, foram removidos quase 1 milhão de cadastros do programa social justamente por suspeita de que, apesar de afirmarem morar sozinhos, os beneficiários em questão dividirem casa com pelo menos mais uma pessoa.
Ou seja, assim não podendo fazer parte do critério voltado para o cadastro unipessoal – que, como o próprio nome indica, deve ser formado por família de apenas uma pessoa.
Como saber se perdi direito ao benefício?
Beneficiários que perdem o direito ao benefício são informadas inicialmente por meio de mensagem no extrato bancário, para quem recebe direto na conta-corrente Caixa, ou no Caixa Tem.
Também é possível verificar a situação acessando o menu “Bolsa Família”, dentro do próprio Caixa Tem, ou pelo aplicativo Bolsa Família.
Tem como voltar a receber o Bolsa Família após sofrer corte no benefício em 2023?
Em geral, os cancelamentos de cadastro acontecem por inconsistências cadastrais e falta de atualização de dados.
Então, sim, é possível voltar a receber.
Mas, desde que volte a cumprir os critérios exigidos pela lei do programa social, especialmente no que diz respeito à renda, que deve ser de até R$ 218 mensais por pessoa da casa.
A principal recomendação para resolver essa questão é comparecendo a um CRAS para atualizar seus dados cadastrais e confirmar que não mora com mais de uma pessoa.
Ou caso ainda assim more com mais alguém e a renda seja inferior ao limite, também pode ser mantido no benefício. De toda forma, é preciso atualizar os dados para passar por uma nova análise do Governo.
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