Metade da geração Z trabalha como freelancer nos EUA; o que faz repensar modelos atuais

No cenário de automação e inteligência artificial, um número crescente de tarefas, anteriormente realizadas por seres humanos, está sendo substituído por tecnologias avançadas,. Nesse sentido, um novo modelo de avaliação de habilidades pode ser útil. De acordo com uma pesquisa recente da Upwork, metade dos trabalhadores da geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) já atua como freelancers, e estima-se que esse número chegue a impressionantes 70% nos Estados Unidos até o ano de 2030.

Números do mercado de trabalho

Diante dessa realidade exposta nas primeiras linhas deste texto, torna-se crucial repensar a abordagem convencional de focar exclusivamente em cargos e, assim, passar a priorizar a análise das habilidades dos indivíduos.

A Academy of Management Perspective publicou um artigo relevante sobre o tema, destacando a importância da compatibilidade entre pessoas e habilidades no ambiente de trabalho.

A autora do artigo, Hila Chalutz Ben-Gal, propõe um novo modelo que vai além da avaliação do currículo.

Ela entende que é preciso levar mais em consideração as competências pessoais dos profissionais na determinação de sua adequação às funções desempenhadas.

Identificar as características únicas

Nesse contexto, o gerenciamento e a maximização das habilidades individuais se tornam fundamentais em um ambiente de trabalho em constante mudança.

Ben-Gal entende que é preciso identificar as competências únicas de cada profissional, a fim de aproveitar ao máximo seu potencial e garantir, assim, uma melhor adaptação às demandas do mercado.

Essa abordagem mais flexível permite que as empresas se adaptem rapidamente às demandas do mercado; construindo, portanto, conjuntos de habilidades dinâmicos de acordo com suas necessidades.

Ela destaca que as habilidades podem ser montadas e desmontadas como ferramentas, permitindo que as empresas ajustem suas equipes de acordo com os requisitos do projeto.

Para adotar esse modelo, é necessário uma mentalidade empresarial dinâmica, em que as organizações estejam dispostas a desafiar as abordagens tradicionais de contratação e desenvolvimento de equipes.

Ao abraçar essa mudança, as empresas podem definir suas próprias regras no competitivo mercado de habilidades.

Deixe um comentário