Michelin tem meta de utilizar 40% de matérias-primas sustentáveis ou recicláveis até 2030

A Michelin, fabricante francesa de pneus, estabeleceu-se no Brasil em 1981, capitalizando o potencial do país no setor de transporte rodoviário e as crescentes restrições às importações. Ao longo dos anos, a empresa conquistou uma posição de destaque na produção de pneus de carga no Brasil, uma vez que aproximadamente 75% do transporte de mercadorias ainda é realizado por meio de rodovias.

E com as questões ambientais cada vez mais em voga no mundo, a empresa diz estar em sintonia com o momento, criando metas importantes ecologicamente.

Empresa diz estar preocupada com a questão ambiental

Conforme a empresa, a sustentabilidade tem sido uma preocupação central. Reconhecendo, assim, que os pneus são uma potencial ameaça ao meio ambiente.

O presidente da Michelin América do Sul, Feliciano Almeida, destaca que o maior desafio em termos de emissões de CO2 ocorre durante o uso dos pneus nas estradas.

Nesse sentido, a empresa diz estar empenhada no desenvolvimento de produtos com menor impacto ambiental ao longo de sua vida útil.

No último ano, o mercado de pneus no Brasil atingiu a marca de 78,8 milhões de unidades, sendo que 57,5 milhões foram produzidos localmente.

Metas da empresa

A Michelin estabeleceu metas de utilizar 40% de matérias-primas sustentáveis ou recicláveis até 2030, almejando alcançar 100% até 2050.

Adicionalmente, a empresa diz buscar promover a reciclagem de pneus usados por meio de um processo inovador de pirólise.

Almeida ainda afirma que a transição para a eletrificação dos veículos também é uma prioridade para a Michelin, uma vez que os pneus destinados a carros elétricos requerem características distintas devido ao peso, silêncio, autonomia e torque desses veículos.

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No Brasil, a Michelin produz uma ampla variedade de pneus, abrangendo desde veículos de passeio, motocicletas e bicicletas até caminhões e equipamentos agrícolas.

Investe na produção de borracha natural e dedica-se a pesquisas e desenvolvimento nessa área.

Com informações do Valor Econômico

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