Pix offline – O Banco Central do Brasil comunicou ontem (4) em seu Relatório de Gestão, que ações estão sendo desenvolvidas para expansão do PIX, seu sistema de pagamentos instantâneos.
A medida visa ampliar a funcionalidade da forma de pagamento, tornando-a mais versátil para facilitar transações em diferentes setores, além de criar alternativas ao cartão de crédito em um cenário de mudanças no sistema financeiro.
Pix offline e a inclusão em diversos setores
Uma das possibilidades nesse contexto é a inclusão do Pix em setores como pedágios, estacionamentos e transporte público.
Com isso, brasileiros poderiam efetuar pagamentos de forma instantânea e conveniente em suas atividades diárias, eliminando, portanto, a necessidade de dinheiro em espécie ou cartões tradicionais.
Para o futuro, a autarquia mencionou a possibilidade de empregar tecnologia que viabilize o pagamento via Pix, mesmo quando a pessoa não possuir conexão à internet. Seria a viabilização do Pix offline.
Isso simplificaria, por exemplo, as próprias transações mencionadas antes (em pedágios de estradas e no sistema de transporte público).
Além disso, o Banco Central planeja estender o uso do Pix a operações internacionais.
Isso inclui a possibilidade de utilização do Pix para remessas, pagamentos entre empresas e compras no exterior, simplificando ainda mais as transações financeiras em nível global.
Modalidade vai tomar espaço do cartão de crédito?
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou que a modalidade de pagamento pode tornar-se uma alternativa ao tradicional cartão de crédito, principalmente em um cenário de reformas no sistema de crédito.
Entre essas reformas estão o fim do rotativo do cartão e a redução das taxas de juros para parcelamento de saldos devedores.
Tais coisas tornariam o Pix uma opção atraente e econômica para os consumidores.
Parcelamento e concessão de crédito com Pix
Campos Neto também destacou que o BC está considerando estabelecer regras que permitam pagamentos parcelados com o Pix.
A ação reduziria consideravelmente o risco de inadimplência para os recebedores, ao mesmo tempo que ofereceria mais flexibilidade aos pagadores.
O relatório de gestão ainda revela, que o setor financeiro já está trabalhando em soluções que vinculem a concessão de crédito pessoal ao Pix.
Além disso, permitir que os pagamentos realizados pela modalidade sejam integrados à fatura do cartão de crédito.
O Banco Central, segundo informa, monitora de perto essas soluções e, eventualmente, pode criar um produto único ou estabelecer regras mínimas para que as instituições financeiras sigam, promovendo ainda mais a expansão do Pix e a modernização do sistema financeiro brasileiro.
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