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O último mês de abril marcou mais uma queda nos preços das commodities, conforme revelado pelo Índice de Commodities Brasil (IC-Br) divulgado pelo Banco Central (BC). Essa redução de 0,45% sucede uma variação negativa de 2,84% no mês anterior, consolidando uma sequência de seis meses consecutivos de declínio.
Preços das commodities: indicador tem como referência produtos básicos como os agrícolas, metálicos e energéticos
No período de 12 meses, o IC-Br apresentou uma redução de 13,42%. Esse indicador é construído com base nos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertidos para a moeda nacional.
Em âmbito internacional, o Commodity Research Bureau (CRB) também registrou uma queda de 3,13% em abril e de 9,08% nos últimos 12 meses.
Dentre os subgrupos que compõem o IC-Br, as commodities agropecuárias, englobando produtos como carne bovina, carne suína, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, arroz, café, suco de laranja e cacau, apresentaram uma redução de 0,58% em abril e de 1,65% nos últimos 12 meses.
Já os preços das commodities metálicas, incluindo alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo, níquel, ouro e prata, sofreram uma queda de 0,84% no mês de abril e uma retração expressiva de 22,70% ao longo de 12 meses.
No segmento das commodities energéticas, abrangendo o petróleo Brent, gás natural e carvão, foi observada uma leve retração de 0,01% em abril e uma significativa queda de 33,71% nos últimos 12 meses.
Oportunidades e desafios pela frente
Essa redução nos preços das commodities traz consigo oportunidades e desafios para o mercado brasileiro. Impactando diretamente, por sua vez, diversos setores da economia, como agricultura, mineração e energia.
A queda nos preços pode influenciar os custos de produção, trazendo vantagens para algumas indústrias, mas também desafiando a rentabilidade de outras.
Além disso, essa redução pode ter implicações na inflação e nos investimentos do país.
Em um cenário de flutuações nos preços das commodities, é fundamental que os agentes econômicos estejam atentos e busquem estratégias para enfrentar os desafios e, assim, aproveitar as oportunidades que surgem nesse contexto.