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Seguindo a crescente tendência de digitalização, a economia brasileira experimenta um avanço significativo, com os celulares assumindo um papel dominante nas transações financeiras. Segundo o Banco Central (BC), no Relatório de Economia Bancária divulgado esta semana, 79% das transações financeiras foram conduzidas por meio de dispositivos móveis em 2022.
Esse número representa um aumento em relação aos 69% do ano anterior e aos modestos 28% registrados em 2019.
Supremacia dos smartphones
Os smartphones têm se mostrado não apenas superiores aos canais presenciais, mas também ao internet banking, marcando uma nova fase de digitalização do sistema financeiro no Brasil.
Ao calcular as transações, o BC incluiu pagamentos de contas, tributos, transferências de crédito e Pix, refletindo a abrangência dessas operações.
No ano passado, o internet banking respondeu por 16% das operações (um aumento de 14% em relação a 2021), enquanto apenas 5% das transações ocorreram por meio de canais presenciais (uma queda acentuada em comparação aos 17% do ano anterior).
Os canais presenciais englobam agências, caixas eletrônicos, centrais de atendimento, correspondentes e pontos de atendimento cooperativo.
Esses números refletem a preferência dos consumidores brasileiros por conveniência e agilidade nas transações financeiras.
Acessibilidade aos celulares é responsável pela digitalização
A acessibilidade e a praticidade dos celulares têm impulsionado o rápido crescimento da digitalização econômica no país, trazendo mudanças significativas na forma como as pessoas realizam suas operações financeiras cotidianas.
À medida que a digitalização avança, espera-se que a tendência de aumento das transações via celular continue a se consolidar, reforçando a necessidade de adaptação das instituições financeiras para atender às demandas dos consumidores.
O cenário financeiro brasileiro está cada vez mais voltado para o universo digital, promovendo uma transformação significativa na forma como os serviços bancários são prestados, com a tecnologia móvel se tornando uma força dominante nessa nova era econômica.