Inclusão de eletrodomésticos no Minha Casa Minha Vida pode ser uma realidade

Eletrodomésticos no Minha Casa Minha Vida – Após um período de declínio de cinco trimestres consecutivos, o setor de eletroeletrônicos finalmente comemora um retorno do crescimento das vendas. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), as vendas para o varejo registraram um retorno positivo no primeiro trimestre deste ano de 2023. O segmento tenta se recuperar e aumentar a produção, para tanto, já há proposta para inclusão dos eletrodomésticos no programa Minha Casa Minha Vida.

Na sequência, aqui no Guia do Ex-negativado, falaremos mais sobre a possibilidade.

Setor esboça reação e quer eletrodomésticos no Minha Casa Minha Vida

A recuperação neste trimestre do setor, perpassa por itens como por exemplo, geladeiras, fogões, televisores e liquidificadores, responsáveis pela marca de 21,2 milhões de unidades comercializadas no período de janeiro a março deste ano.

Nesse contexto as vendas de eletroportáteis avançaram 33%, enquanto as de televisores subiram 21% e as de eletrodomésticos da linha branca aumentaram 10%.

O volume representa um aumento significativo de 17,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento, encontra-se surpreso com crescimento de dois dígitos no primeiro trimestre de 2023, após um ano ruim em 2022.

Nascimento vê possível recuperação, mas destaca que juros altos ainda dificultam o acesso ao crédito e tomada de decisão dos consumidores.

Em meio a uma ociosidade média considerada alta, que varia entre 35% e 40%, as fábricas do setor de eletrodomésticos estão enfrentando pressões de custos nos insumos, como plástico e aço.

Programa do governo como parte da solução

Em busca de soluções para impulsionar a produção e superar esse cenário desafiador, os fabricantes apresentaram uma proposta ao governo para incluir os eletrodomésticos no programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

A iniciativa visa aproveitar a sinergia entre a demanda por moradias e a necessidade de equipar esses lares com produtos como geladeiras, fogões, máquinas de lavar e outros eletrodomésticos essenciais.

Segundo declara em entrevista para o Estadão, Nascimento afirma que a proposta foi recebida com boa receptividade no parlamento, e os fabricantes estão empenhados em buscar a viabilização do programa no Congresso.

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Dependendo da faixa de renda, os compradores teriam uma cesta de eletrodomésticos incluída no valor da prestação, com impacto mínimo no financiamento de 30 anos. A expectativa é que o projeto seja aceito esta semana.

Se aprovado, poderá reduzir a ociosidade do setor, impulsionar a economia e gerar entre um a dois milhões de novas casas equipadas em cinco anos.

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